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Dilma se reúne com aliados e caso impeachment seja aprovado pode deixar o PT

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) está reunida desde o início da tarde desta quarta-feira, 10, com senadores que votaram contra a continuidade do processo de impeachment. Na reunião, a petista deve apresentar um esboço da carta aos senadores, em que defenderá a realização de novas eleições presidenciais caso permaneça como Presidente da República.

Na terça-feira, 9, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou que Dilma se mostrou favorável em apoiar plebiscito para que a população diga se deseja a realização de novas eleições. "Estamos oferecendo uma alternativa de governabilidade ao Congresso e ao povo brasileiro, que é de caso ela [Dilma Rousseff] volte, ela apoiará a realização imediata de um plebiscito para que a população brasileira diga se quer antecipar as eleições", disse.

De acordo com a senadora, os aliados da presidente afastada reconhecem que, mesmo que não sofra o afastamento definitivo, seria difícil governar sem apoio da maioria no Congresso. Para ela e os outros senadores que foram contra a continuidade do processo do impeachment, defender Dilma é um ato de respeito ao país, mas notam que a petista não tem mais condições de governabilidade e continuar no governo seria uma irresponsabilidade e agravamento da crise generalizada que o Brasil está passando.

Embora os aliados de Temer digam que já possuem garantia sobre o número de votos mínimos que finalizam o processo de afastamento, é preciso a aprovação de pelo menos 54 dos 81 senadores.

A defesa de Dilma afirmou que irá reforçar para que nos próximos dias, haja o convencimento de senadores indecisos e descontentes com a gestão do presidente em exercício Michel Temer, para reverter o resultado do julgamento final. Em Brasília, caso o processo seja aprovado, Dilma cogita deixar o PT, uma vez que ficará inelegível por oito anos.

Esta não é a primeira vez que a petista estaria pensando em sair do partido, ainda mais agora que está sofrendo oposição interna. Em 2015, pouco antes do início do processo do impeachment, ela já teria indicado tal posicionamento.

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