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POLÍTICA

Djalma e Vanderlan vencem debate da TV Record; Iris deixa a cadeira vazia

Mais uma vez sem a presença de Iris Rezende (PMDB), o debate entre candidatos para prefeito de Goiânia, na TV Record, neste domingo,  teve dois focos de ataque: Iris Rezende e Marconi Perillo.

O primeiro foi questionado pela má gestão à frente da prefeitura.

A candidata Adriana Accorsi (PT) questionou uma dívida de R$ 300 milhões nos cofres da Prefeitura de Goiânia, que teria sido deixada pelo ex-prefeito peemedebista.

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Marconi, por sua vez, foi denominado como governador ineficiente e que teria em seu grupo político aliados de alta confiança - como o ex-presidente da Saneago José Taveira  e o ex-presidente do PSDB, Afreni Gonçalves - que foram presos por corrupção e por terem realizado repasses que beneficiaram o próprio partido.

Os ataques deram a tônica do debate, principalmente pela agressividade.

Mais equilibrado de todos candidatos, Francisco Júnior (PSD) foi um dos que menos apareceram no tiroteio verbal. Respondeu para Flávio Sofiati (Psol), que defende, sim, o impeachment e que não considera golpe o afastamento de Dilma da presidência - acredite, o "Fora Temer" tomou espaço do debate que deveria pensar os problemas de Goiânia.

Sofiati novamente foi bem articulado e eloquente, principalmente nas críticas.

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O melhor momento do debate ficou para as provocações do vereador Djalma Araújo (REDE), que mirou delegado Waldir, Adriana Accorsi e o prefeito que estava no debate "apenas em espírito", o candidato faltoso Iris Rezende, que garantiu que participaria do debate e mais uma vez não foi.

Djalma deitou e rolou. Perguntou para Waldir o número de lei que o delegado aprovou para reduzir a violência e quanto exatamente enviou do orçamento público para a segurança pública goianiense.

A pergunta atingiu Waldir no coração, pois, de fato, ele não tem uma lei sequer aprovada e não citou a lei e seu número, conforme pediu Djalma, que tentava, assim, descredenciar o delegado. Sem resposta exata, Djalma provocou no comentário da resposta.

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A mesma "rede" foi lançada para Adriana Accorsi, que foi secretária de Defesa Social. A pasta funcionou apenas para ajudar Accorsi a se eleger deputada estadual, provocou.

Depois, a secretaria foi extinta. Djalma disse que ela teve em mãos "uma espécie de secretaria de segurança" e não fez nada.

Para Iris e o próprio PT, Djalma disse que nunca se roubou tanto em Goiânia quanto agora:  roubo na saúde, na merenda escolar, na Comurg, etc.

Vanderlan Cardoso (PSB) sofreu ataques, mas conseguiu manter o foco na discussão de programas. O candidato aliado da base do governo se sobressaiu ao se desvincilhar da figura de Marconi.

No foco dos demais, Vanderlan também fez críticas e se estranhou com Waldir ao falar de saneamento. Mandou o delegado estudar melhor para participar dos debates.

Ao fim, Djalma Araújo e Vanderlan se mostraram melhores e mais articulados na dose de críticas e propostas.

ORGANIZAÇÃO

A organização do debate foi competente, apesar de impedir o livre acesso de jornalistas, dificultando, assim, a cobertura e a entrada de dirigentes.

Um deles esperou por meia hora para entrar e foi embora. O excesso de seguranças  no evento e falta de organizadores impossibilitava a entrada de fotógrafos, que mesmo com crachás ofertados pela TV Record não tinham acesso a lugar nenhum.

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