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Vitti garante que até agora não falta quórum em plenário

O presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti (PSDB) ne­gou, ontem, que tenha faltado quó­rum em 70% da sessões da Casa em 2018. “Nós não tivemos sequer uma sessão este ano que não te­nha sido aberta por falta de quó­rum, rebateu. “O que existe aqui, muitas vezes, são manobras de al­gumas bancadas que ficam em obstrução. Isso não é falta de quó­rum. No meu entendimento, fal­ta de quórum é não abrir uma sessão, é não poder entrar na Or­dem do Dia para votar. Quando a gente entra na Ordem do Dia, já teve sessão na Casa”, enfatizou.

Vitti acrescentou que o fato de algum parlamentar ou bancada se recusar a registrar presença faz par­te de “manobra regimental”, que, segundo ele, é comum em todos os parlamentos. “Isso é um jogo e cada vez mais vai se acirrar, por­que estamos às vésperas das elei­ções e os recursos que a oposição tem são travar as votações que são importantes para o governo.” Ele defendeu que deve haver entendi­mento com os demais parlamen­tares sobre o funcionamento da Casa no segundo semestre quan­do haverá a campanha eleitoral.

O presidente do Legislativo ainda lembrou que o trabalho parlamentar não se restringe às votações em plenário e nas comis­sões–e voltou a criticar o teor da reportagem sobre a falta de quó­rum. “Eu tenho uma relação mui­to aberta e muita franca e de mui­to respeito com toda a imprensa. Quando são veiculadas matérias que não são verídicas, eu fico ex­tremamente chateado, porque não foi o que aconteceu. Nós não tive­mos 70% das nossas sessões sem quórum. O que acontece é que muitas vezes a pauta da Ordem do Dia é suspensa, é transferida para outro dia, as comissões são chamadas. O trabalho no plená­rio chega a ser secundário peran­te o que acontece nas comissões. Nós não temos como funcionar aqui no plenário se as comissões não deliberarem”, explicou.

Vitti lembrou também que muitas vezes os parlamentares não se encontram em plenário por causa de atividades e atendimen­tos fora da Casa, mas ressaltou que essa dinâmica não tem prejudi­cado o andamento dos proces­sos legislativos. “Nós não temos absolutamente nenhum proble­ma com pauta cheia, não temos nenhuma categoria que projeto chegou e não foi votado em tempo hábil, não temos reclamação por parte do Governo e de nenhum parlamentar. Ou seja nós esta­mos trabalhando na maneira que somos demandados”, concluiu.

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