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Caiado consegue apoio ao projeto que limita em 12% o ICMS do gás de cozinha

O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), conseguiu recolher 42 assinaturas para apresentar o projeto de resolução (PRS 25/2018) que limita em 12% o ICMS para o gás de cozinha. A medida, que tem como coautor o senador Wil­der Morais (Democratas-GO), vai permitir que as distribuidoras pra­tiquem um preço mais baixo, já que os Estados adotam alíquotas que variam de 17% a 25%. O senador já assinou um outro projeto de au­toria dos Senadores Randolfe Ro­drigues (Rede-AP) e Romero Jucá (PMDB-RR) que estabelece um teto de 18% do ICMS nos combustíveis. A partir de agora, o texto vai tramitar nas comissões e, se aprovado, será apreciado pelo plenário.

O projeto vai beneficiar especial­mente a população mais carente que se viu sem condições de arcar com os preços médios do botijão de gás de cozinha que saltaram de R$ 57,19, em abril de 2017, para R$ 67 em abril de 2018. Caiado refor­ça que essa alta de preços excluiu 1,2 milhão de famílias do consu­mo de gás de cozinha ano passa­do, de acordo com a Pesquisa Na­cional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE.

Caiado mostrou que a alta no pre­ço do gás de cozinha em 2017 fez com que 1,2 milhão de domicílios passassem a usar lenha e carvão na preparação dos alimentos, de acordo com dados da Pnad Contínua, divul­gada em abril deste ano pelo IBGE. De acordo com a Pnad, 17,6% dos 69,8 milhões de domicílios brasilei­ros não têm acesso ao gás. “São da­dos concretos que mostram como uma política de preços teve impac­to direto e imediato sobre as famílias mais pobres”, atestou Caiado.

O parlamentar explicou ainda que resolveu apresentar o proje­to já que as ações adotadas pela Petrobras após apurar de 84% no produtor de gás de cozinha não fo­ram suficientes para barrar a subi­da nos preços. O preço final cobra­do do consumidor ainda aumentou 19,6% na média nacional. Até a re­dução de 5% anunciada pela Pe­trobras nas refinarias este ano não chegou ao consumidor final.

ESSENCIAL

“O gás de cozinha é item essen­cial para as famílias brasileiras. Não é possível manter essa política de preços cruel que exclui e leva mi­lhões de brasileiros a uma condi­ção precária”, afirma o senador que lembra que a fixaria de alíquota do ICMS é prerrogativa do Senado, por isso, o projeto não precisa tra­mitar na Câmara dos Deputados.

CONHEÇA O PROJETO

O projeto de resolução fixa alíquo­ta máxima de 12% para o Imposto so­bre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas operações com Gás Li­quefeito de Petróleo (GLP). Para ser apresentado, o projeto precisava da assinatura de, no mínimo, 41 sena­dores. Como é prerrogativa do Se­nado estipular valores para o ICMS, o texto tramitará apenas nessa Casa, sem ser necessário apreciação pela Câmara dos Deputados.

Conseguimos as assinaturas para apresentar meu projeto de re­solução que limita em 12% o ICMS do gás de cozinha. Estamos acom­panhando a grave crise que tem impedido até que muitas famílias brasileiras tenham acesso a esse item essencial. A alta de preços no botijão excluiu 1,2 milhão de famí­lias do consumo do gás de cozinha entre 2016 e 2017. Meu projeto, que tem como coautor meu colega Wilder Morais, vai permitir a redu­ção do preço pelas distribuidoras já que a maioria dos Estados pra­tica alíquotas do ICMS entre 17% e 25%. É nossa função neste mo­mento contribuir para enfrentar essa crise que afeta, principalmen­te as famílias mais pobres.

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