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Weintraub foi alvo de críticas de instituições judaicas

Abraham Weintraub, ministro da Educação, voltou a relembrar o cenário caótico da segunda guerra mundial, comparando o cenário político nacional com a Alemanha nazista e o Holocausto. Suas analogias foram alvo de críticas de associações judaicas do Brasil e exterior, como do Cônsul de Israel em São Paulo e da Embaixada de Israel. Porém, Weintraub fez novas publicações com a afirmativa que tem direito de falar do Holocausto.

Na última quinta-feira (28), o ministro declarou que "não falem em nome de todos os cristãos ou judeus do mundo. FALO POR MIM! Tive avós católicos e avós sobreviventes dos campos de concentração nazistas. Todos eram brasileiros. TENHO DIREITO DE FALAR DO HOLOCAUSTO! Não preciso de mais gente atentando contra MINHA LIBERDADE!".

Na manhã desta sexta-feira (29), Weintraub voltou a comparar o extermínio judeu na Alemanha nazista com os acontecimentos do Brasil na atualidade. Para Weintraub "a grande mídia nazista" propagava que o "Holocausto não existe".

Ao criticar a operação da Polícia Federal (PF) no inquérito das fakes news, aliados do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), têm sinalizado ataque à liberdade de imprensa e expressão, o que levou o ministro a fazer a confrontação com a perseguição aos judeus.

O Holocausto para fins de comparação foi duramente criticado pela comunidade judaica. Ontem, a Embaixada de Israel pediu publicamente que as comparações parassem de ser feitas para fins políticos e ideológicos. Segundo o cônsul geral de Israel em São Paulo, Alon Lavi, revidou as críticas a qualquer comparação com a "solução final" do nazismo, que resultou no extermínio de cerca de 6 milhões de judeus.

*Com informações do Terra

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