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POLÍTICA

Haddad é orientado por Lula para ser candidato a presidente pelo PT em 2022

O ex-presidente Lula orientou o ex-prefeito Fernando Haddad a lançar sua pré-candidatura pelo PT para concorrer à Presidência da República em 2022. Em reunião no último sábado, os dois avaliarão que não será possível esperar o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, que pode anular as condenações de Lula e devolver os seus direitos políticos. As informações são do site Último Segundo.

Haddad já havia disputado as eleições para presidência em 2018, quando foi derrotado por Jair Bolsonaro no segundo turno. Nesta semana, o ex-prefeito de São Paulo, foi até Brasília para comunicar os seus planos para as bancadas na Câmara e no Senado. Além dele, o governador da Bahia, Rui Costa, também tem interresse em se candidatar pelo PT em 2022, dada a impossibilidade de Lula concorrer a presidência.

"Vamos começar a fazer agendas nos fins de semana, claro que com precauções devido à pandemia", acrescentou o ex-prefeito.

Por enquanto, Lula está impedido de disputar as eleições por causa das condenações na Lava-Jato nos casos do tríplex e do sítio de Atibaia. No entando, devido as alegações da defesa do ex-presidente, nos próximos meses o Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar se Moro foi parcial no processo. Caso as condenações sejam anuladas, Lula fica livre para disputar eleições.

A candidatura pelo PT

Em entrevista ao Uol, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann afirmou na quinta-feira que se Lula não puder concorrer, Haddad aparece como o nome “quase natural”. Além dele, ela também citou Rui Costa, Camilo Santana (Ceará) e Welligton Dias e o senador Jaques Wagner.

No caso de Haddad se consolidar como candidato do partido para a disputa, ele terá a missão de unir o PT, isso devido as divisões do partido que ficaram explícitas na eleição para a Presidência da Câmara. Na última disputa, a deputada Marília Arraes (PE) concorreu ao comando da segunda secretaria da Câmara contrariando a decisão partidária de indicar José Daniel (SE) para o posto. Ela foi acusada de ter construído um acordo de bastidores com Lira, mas acabou vencendo o colega de partido por 192 a 168. "A atitude da Marília não foi correta, não foi correta com o partido", afirmou Gleisi.

Para a presidente do PT, o caso da deputada deve ser decidido pelas instâncias partidárias. Já um dirigente petista avalia que Marília deve sofrer retaliações políticas e não punições previstas no estatuto.

A deputada que concorreu como candidata petista à prefeitura do Recife no ano passado, porém não foi eleita, não deve receber o apoio do partido na sua pretensão de concorrer ao governo de Pernambuco em 2022. Com isso, o caminho para a retomada da aliança com o PSB estaria aberto. Marília nega que tenha traído o partido.

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