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POLÍTICA

DEM e PSL cogitam fusão para ganhar fôlego em 2022

O DEM e o PSL iniciaram conversações para a fusão visando as eleições de 2022.

A proposta é que Luciano Bivar, do PSL, fique com a presidência da nova legenda. Antonio Rueda, vice de Bivar, ficaria com a tesouraria — a estimativa é de um orçamento de R$ 1 bilhão a ser administrado já a partir do ano que vem, somando os recursos dos fundos eleitoral e partidário. ACM Neto, do DEM, ocuparia a secretaria-geral ou indicaria um nome para a função.

Em Goiás, o governador Ronaldo Caiado ficaria com a presidência e Delegado Waldir Soares com a vice.

Antes da definição do novo da sigla resultado da possível fusão, uma empresa será contratada para realizar pesquisas qualitativas. A ideia é criar um partido com “independência e foco na democracia” e com pauta liberal no campo econômico.

Os dois grupos esperam formar a maior bancada da Câmara, com algo entre 90 e 100 deputados.

Em se concretizando o surgimento da nova legenda, há quem acredite que o presidenciável Rodrigo Pacheco, hoje no DEM, possa desistir de migrar para o PSD.

Nos bastidores, representantes do DEM e do PSL dizem haver um consenso em relação ao posicionamento na corrida presidencial de 2022, em caso de fusão entre as legendas: não apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro (sem partido).

O apresentador de televisão José Luiz Datena é pré-candidato ao Planalto pelo PSL. No DEM, além de Pacheco, está colocado o nome de Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde.

Hoje, os dois partidos têm alas bolsonaristas. O DEM conta com dois ministros no governo: Onyx Lorenzoni (Trabalho) e Tereza Cristina (Agricultura). O PSL foi o partido pelo qual Jair Bolsonaro se elegeu presidente em 2018.

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