Home / Política

POLÍTICA

Quem fica e quem sai do União Brasil após fusão

O deputado federal Major Vitor Hugo e os estaduais Delegado Humberto Teófilo, Paulo Trabalho e Major Vitor Hugo, todos bolsonaristas, deverão trocar o União Brasil pelo Partido Liberal em Goiás. Mesmo assim o partido resultante da fusão do DEM e PSL vai ficar com três deputados federais (Delegado Waldir, José Mário Schreiner e Zacharias Calil) e cinco deputados estaduais (Álvaro Guimarães, Iso Moreira, Tião Caroço, Chico KGL e Dr. Antônio Moraes).

Dos três senadores goianos – Vanderlan Cardoso, Jorge Kajuru e Luiz do Carmo, nenhum deles é filiado ao União Brasil.

Fora do União Brasil, os bolsonaristas pretendem caminhar com a pré-candidatura do presidente à reeleição e podem, inclusive, seguir para a mesma sigla. O caminho é natural para Major Vitor Hugo, que foi líder do antigo PSL na Câmara Federal, e também para o deputado estadual Humberto Teófilo, que é pré-candidato a uma cadeira na Câmara Federal e está “mais próximo do PL”. O político, inclusive, é o primeiro a querer deixar a sigla. Ele anunciou a intenção momentos após a homologação da fusão e já está analisando a viabilidade jurídica da desfiliação faltando menos de um mês para que a janela partidária seja aberta aos parlamentares.

“Quero ser o primeiro a assinar a minha ficha de desfiliação”, comentou o parlamentar ao Jornal Opção Online. Teófilo, porém, deve ser o segundo. Isso porque o deputado estadual Major Araújo, que foi eleito pelo PRP e deixou a sigla por causa da fusão do PRP com o Patriota, já está com pedido de desfiliação protocolado junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ele ainda não teve a saída confirmada.

Araújo também deve ir para o PL ou pode retornar ao Patriota, porém, avalia estar mais próximo do partido de Bolsonaro por questões ideológicas. “Já dei baixa junto a Alego. Se não estiver filiado a nenhuma sigla até o retorno legislativo, vou constar sem partido”, disse.

O deputado Paulo Trabalho também pretende deixar o União Brasil, mas não quis adiantar o partido para onde deve ir. O político tem participado de reuniões da Frente Conservadora de Goiás e quer atua nesta linha, “fortalecendo a campanha de reeleição de Bolsonaro”. Por este motivo, a tendência é de que ele saia do novo partido. “Nós estamos estudando a melhor possibilidade de modo a fortalecer a nossa base, bem como o apoio e suporte à reeleição do nosso presidente Jair Bolsonaro”, comentou o deputado.

Major Vitor Hugo, que é pré-candidato ao governo de Goiás, deverá migrar para o PL apesar da crise interna vivida pelo partido em Goiás, já que a deputada federal Magda Mofatto e o presidente estadual Flávio Canedo resistem ao seu projeto eleitoral.

O deputado bolsonarista quer ser o candidato da direita conservadora ao Palácio das Esmeraldas e rechaça o apoio do PL a pré-candidatura de Gustavo Mendanha (sem partido). “Eu sou pré-candidato. Precisamos que todos saibam que existem outras pessoas além daquelas que estão postas”, disse Vitor Hugo em redes sociais.

Base sólida
A movimentação interna no União Brasil não altera a composição da base do governo Ronaldo Caiado tanto na bancada federal quanto na Assembleia Legislativa, O governador tem respaldo da maioria dos 17 deputados federais e dos 41 deputados estaduais.

O projeto de reeleição de Ronaldo Caiado tem o apoio dos deputados federais Delegdo Waldir, José Mário Schreiner e Zacharias Calil, todos do União Brasil; Flávia Morais (PDT), José Nelto (Podemos), Francisco Jr (PSD), Glaustin da Fokus (PSC), Lucas Vergílio (Solidariedade), Adriano do Baldy (Progressistas), João Campos (Republicanos) e Célio Silveira (PSDB). A oposição está restrita aos deputados Rubens Otoni (PT), Elias Vaz (PSB), Magda Mofatto (PL), Professor Alcides Ribeiro (PP, Alcides Rodrigues (Patriota) e Major Vitor Hugo (ainda PSL).

Na Assembleia Legislativa, o União Brasil tem a maior bancada – cinco parlamentares - , mesmo coma perda de três. Dos 41 deputados, o governo Caiado tem respaldo de 31 deles. A oposição está limitada a 10 votos.

Lissauer: “100% fechado” com a reeleição de Caiado

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), pré-candidato a uma das 17 cadeiras disponíveis para a Câmara dos Deputados, garante que está totalmente comprometido com a reeleição do mandatário para o Palácio das Esmeraldas. Apesar de rumores sobre pontos de fragilidade entre os dois, Lissauer é categórico ao afirma que está “100% fechado” com a recondução de Caiado à gestão de Goiás no mandato 2023-2026.

“Temos uma parceria política em que estou 100% fechado com o projeto de reeleição do governador”, afirma. A relação com o Caiado, segundo Lissauer, é republicana e de independência, porém, atuante no sentido de que trazer resultados efetivos para o Estado e para a gestão.

O pessebista, inclusive, pontua ter atuado para garantir investimentos nos municípios goianos e para dar governabilidade a Caiado na Alego.“Garantimos que o Estado fosse o primeiro a renegociar as suas dívidas. Isso permitiu que fossem feitos investimentos importantíssimos e que são reconhecidos pela gestão, como programas sociais como o Mães de Goiás; também permitiu a regionalização da saúde, investimentos em massa, como uniformes, reformas de escolas”, exemplifica o político.

Estes e outros temas o presidente da Alego comentou durante a entrevista para o Jornal Opção Online. O conteúdo completo pode ser conferido na edição impressa, que vai circular no próximo domingo, 13.

O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB), afirmou que seu projeto político passa pela reeleição do governador Ronaldo Caiado (DEM) em 2022. Lissauer destacou a relação de amor de Caiado por Goiás e que o governo tem realizado os ajustes necessários para conseguir investir. Decisão sobre mudança de partido ficará para março.

Em entrevista ao jornal O Popular, o presidente afirmou que a decisão levou em consideração a “seriedade com que Caiado está conduzindo o Estado”. “Isso me deixa tranquilo e seguro que estamos no caminho certo e é por isso que hoje tenho convicção em apoiar o governo”, disse.

Procurado pelo PSD e outras siglas para filiação, Lissauer Vieira, descartou ficar em um partido que não esteja na base aliada, conforme informou ontem o Diário da Manhã. Lissauer não descarta permanecer no PSB, mas apenas se o partido optar por compor com Caiado nas próximas eleições. O presidente afirmou que irá aguardar até a janela partidária, em Março, para tomar uma decisão.

Essa decisão de Lissauer Vieira pode levar ao afastamento do PSB. O deputado garante que tem boa relação com o presidente do diretório estadual, Elias Vaz, mas difere no espectro ideológico da sigla. “O partido, em nível nacional, é alinhado à esquerda e eu sou um político, na essência e até mesmo de representatividade, de direita. Aqui em Goiás, o partido não interfere em nada e nós temos um respeito no relacionamento”, p

Leia também:

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias