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Alianças fortalecem região metropolitana

Aos poucos o governador Ronaldo Caiado tem estabelecido com o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, parcerias semelhantes que desempenhava com o prefeito Iris Rezende. A maior aproximação dentre os dois gestores foi vista no último domingo, em que Cruz foi um dos protagonistas da terceira edição do Mutirão Governo de Goiás, realizado na divisa entre Goiânia e Aparecida de Goiânia.

Com apoio da prefeitura, o Governo bateu um recorde de atos e ações, alcançando 120 mil atividades públicas.

A aproximação das gestões é o ideal para que ocorra desenvolvimento regional. Nos últimos anos, o Estado se aproximou de Goiânia, em um cenário inédito, já que geralmente o prefeito de Goiânia desempenhava papel de opositor do Estado. Com Iris e Caiado a regra mudou.

Para efeito comparativo, Aparecida de Goiânia caminha em sentido contrário ao de Goiânia. Comandada por prefeito opositor, Gustavo Mendanha, que de forma inédita evita parcerias com o Estado de Goiás, a cidade perde para Goiânia espaço em desenvolvimento regional, ainda que o Estado busque fazer sua parte, como, de fato, ocorreu no último domingo ao levar o Mutirão para próximo do bairro Garavelo, em Aparecida.

Antes da aproximação de Goiânia e Goiás, a capital enfrentava entraves e não pontuava bem em índices como Firjan e Ranking de Municípios. Nos últimos anos a situação inverteu, a ponto dos dados do Ministério da Fazenda, que independem do que pensam Goiás ou municípios, ter anunciado nesta semana que Goiânia criou, por exemplo, 35.871 vagas de trabalhos formais e Anápolis gerou 7.529.

Antes a “revelação da geração de empregos”, Aparecida de Goiânia caiu e voltou para seu antigo patamar, abaixo de Goiânia e outras cidades. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que a cidade gerou 5.120 vagas, mais uma vez voltando para colocações do passado.

Após apresentar uma queda da 26° para a 249° posição no Índice Firjan, que avalia a gestão dos municípios brasileiros, Aparecida de Goiânia caiu consideravelmente no Ranking de Competitividade dos Municípios. Aparecida caiu para 209° colocação.

Ontem, Goiânia e Estado deram outro passo: o Governo de Goiás anunciou para a Capital a construção de novo prédio de colégio padrão século XXI no Residencial Jardins do Cerrado 9, em Goiânia.

A unidade terá capacidade de abrigar mais de 1.200 alunos em três turnos. A estrutura contará com 12 salas de aula, seis banheiros, dois laboratórios, bloco administrativo, biblioteca, cozinha, refeitório e estacionamento. É um significativo investimento na qualidade de vida da cidade: a obra terá aporte de R$ 6,5 milhões.

Atualmente, na região que abriga mais de 40 mil moradores, o Colégio Estadual Jardim do Cerrado é a única escola pública que oferta Ensino Médio. “Nós já inauguramos uma escola e, agora, estamos construindo uma outra aqui, com toda a estrutura e o que existe de mais moderno e com dinheiro depositado em caixa”, ressaltou o chefe do Executivo estadual.

O novo colégio irá abrigar os alunos do Colégio Estadual Jardim do Cerrado que, atualmente, funciona em uma área cedida pela Prefeitura de Goiânia, no Residencial Jardins do Cerrado 7. O espaço foi reestruturado pelo Estado e inaugurado em agosto de 2021. A titular da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Fátima Gavioli, frisou que, além da nova instituição, em função da demanda, haverá a ampliação da unidade que recebe atualmente os alunos da comunidade. “Vamos construir mais dois pavilhões para atendermos mais crianças”, anunciou.

A coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), primeira-dama Gracinha Caiado, destacou o avanço qualitativo com a nova obra. “A escola vai funcionar com tudo o que os alunos merecem, com biblioteca, laboratório, cozinha, vai ser realmente uma escola linda”, afirmou.

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Cruz agradeceu a parceria e reconheceu a importância da obra. Sem atritos e postura republicana, quem ganha é a população.

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