Com a possibilidade de uma paralisação na rede municipal de ensino em Goiânia, muitos pais estão profundamente apreensivos em como isso vai afetar o futuro escolar de milhares de alunos, já muito prejudicados com a ausência do ambiente escolar por quase dois anos devido à pandemia. Para pais e tutores, “não é hora de uma greve” - principalmente devido ao motivo alegado pelos coordenadores dos movimentos grevistas. Enquanto na iniciativa privada algumas categorias sofreram com demissões em massa, redução de salários e grave situação falimentar (nestes grupos, milhares de mães, pais e tutores de alunos), professores de rede municipal puderam contar com a garantia de seus postos de trabalho, grande parte atuando por mais de um ano em casa, recebendo seus salários em dia e, no pós-covid, contando com o ajuste ao piso nacional, no caso da categoria P1, um aumento de R$ 2.898,00 para R$ 3.845,63, por 40 horas semanais de trabalho, além do fato da média salarial, em Goiânia, ser de aproximadamente R$ 6.000,00 de acordo com a secretaria municipal de educação. Além do piso, a prefeitura ofereceu 7.5% de aporte nos proventos dos professores e vai incluir os administrativos no bolo do reajuste e correção da data-base em 9.35%. Para pais de alunos que perderam empregos e ficaram por meses dependendo de auxílios que mal cobriam despesas básicas, uma greve da educação municipal de Goiânia, agora, parece ir em uma direção onde os alunos serão severamente punidos com mais tempo ainda longe das salas de aula. Evidentemente todo mundo torce para que nossos professores tenham reconhecimento de sua importância e tenham bons salários, no entanto, a empatia precisa ser coletiva e não seletiva.
Fio Direto
Ausências
Pré-candidatos a governador e a vice, Ronaldo Caiado e Daniel Vilela não compareceram ao Mutirão Governo de Goiás, realizado sábado, na GO-040, na divisa dos municípios de Goiânia e Aparecida.
Integrado
Rogério Cruz (Republicanos) compareceu ao Mutirão Governo de Goiás, já que a prefeitura de Goiânia colocou à disposição diversos serviços, em parcerias com o Estado.
Esforço
Senador Vanderlan Cardoso e o deputado federal Francisco Jr estarão hoje com o presidente da Assembleia Legislativa Lissauer Vieira na tentativa de convencê-lo a se filiar ao PSD.
Fora da urna
Lissauer Veira surpreendeu o meio político, semana passada, ao anunciar desistência de disputar as eleições deste ano. Ele era pré-candidato a deputado federal.
No rádio e TV
Com o slogan “Somando Forças por Goiás”, o MDB estreou propaganda partidária no rádio e televisão. A peça é narrada por Daniel Vilela e exalta ações do governo Caiado.
Avanço
Daniel Vilela diz que nos últimos anos, “Goiás avançou muito” e defendeu que a aliança MDB/União Brasil veio para fazer o Estado “avançar ainda mais”.
Começou
O presidente do MDB de Goiás, Daniel Vilela, fez diversas ponderações em entrevista para um grande jornal da capital, dentre elas, que o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) é o mentor político de Gustavo Mendanha (sem partido).
Cincada
Em nota, o ex-governador respondeu às críticas de Daniel - até aí, tudo bem - porém, ao usar no texto o nome do adversário no diminutivo, pode ter cometido um erro primário não recorrente a um político tão experiente.
Como fica?
Marconi Perillo e Gustavo Mendanha deram largada para a pré-campanha. Cada um em evento separado. No entanto, os dois são alvo de questionamentos políticos: vão juntos mesmo?
PTB
Com a decisão do ministro Fachin, a executiva do PTB nacional mantém na direção o grupo de Roberto Jefferson, representado pelo deputado estadual Marcus Vinicius, o que também garante seus aliados nos diretórios estaduais.
Quer ser!
A vereadora Gabriela Rodart (DC) pretende lançar seu nome à Câmara Federal, porém, seus aliados dizem que ela enfrenta dificuldades internas no partido: “Ela é potencial puxadora de votos” afirmam.
Lincoln deve disputar vaga de deputado estadual
O vice-governador Lincoln Tejota (foto) deve permanecer no Cidadania para disputar mandato à Assembleia Legislativa às eleições deste ano. Ele, que tem apoio de um grupo de prefeitos e de vereadores, vai concorrer pela base do governo Caiado. Lincoln começou a sua carreira política como deputado estadual.

Linha cruzada
Preço dos combustíveis pode fragilizar o apoio de caminhoneiros à reeleição de Bolsonaro. Na mesma “tuada” empresários do ramo de logística também já mostram insatisfação com a política de preços da Petrobras. Tempos de carestia!