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“Imagine o que Caiado vai fazer depois da pandemia e recuperação fiscal”

Com a presença de 4 mil pessoas, na noite de ontem, no Diretório Regional do União Brasil, nove prefeitos, deputados, vereadores, lideranças de bairro e servidores públicos que militam no Republicanos declararam formalmente apoio à reeleição do governador Ronaldo Caiado (UB).
As lideranças foram econômicas no revezamento de discursos devido a grande quantidade de pessoas no local. Ex-deputado federal Daniel Vilela (MDB) agradeceu o apoio da base do partido e se comprometeu a ajudar Goiânia, caso seja eleito vice-governador na chapa com Caiado.

“Agradecemos este apoio! Nós estaremos juntos de mãos dadas para ajudar a Prefeitura de Goiânia em tudo aquilo que ainda não foi feito”, disse, em referência ao prefeito Rogério Cruz.

Outros prefeitos se manifestaram, como Marly do Valdineis. “Portelândia inteira é Caiado! E toda em peso! Sabemos da sua honestidade, do seu esforço. Acredito nesse exército aqui. Vamos trabalhar!”, declarou.

O ex-senador Mauro Miranda, emedebista histórico, agradeceu o apoio dos militantes do Republicanos. E exaltou a memória de seu partido: “Parabéns, governador, pelo carinho e humanidade por aceitar o PMDB histórico. Viva Maguito! Viva Iris Rezende! Viva Daniel! Viva Caiado!”.

“Mar de gente”
O prefeito Rogério Cruz, um dos últimos a falar, lembrou que conhece Caiado pela integridade moral que ele sempre representou. O gestor disse que em 2014 toda a família votou em Caiado para senador. E que tem motivos para repetir o voto. “Aqui tem uma força histórica, viu. Acredito em Ronaldo por um fato: todos sabem como assumiu Goiás? Sabem ou não sabem? Ele - com a bancada federal - conseguiu a Recuperação Fiscal. Imagine agora o que vai fazer depois da pandemia e recuperação fiscal!”, disse.

Cruz também desmitificou a relação com o MDB, que venceu as eleições e participou da sua gestão. “Vou revelar algo aqui: me perguntaram, mas o Daniel está lá na chapa do governador. ‘Vocês brigaram’. Pois bem. Nós não brigamos. Vamos seguir em frente nos projetos do Daniel com o governador. Eles beneficiam Goiânia e Goiás. Nós estamos vencendo. Queremos fazer com que as pessoas vençam também. Já fizemos quatro mutirões juntos. Prefeitura fará a parte dela. O governo também”, disse Cruz, entusiasmado com o “mar de gente” no encontro. “Vocês não sabem como me alegram por todos estarem aqui!”.

Em seguida, ao agradecer a presença de oito dos nove prefeitos que apoiam sua reeleição, além dos parlamentares, Caiado retificou as parcerias com as cidades do interior e Goiânia.

“Veja bem: onde que nós chegamos. Parecia ser um governo do interior. Estamos fazendo muito nas cidades. Saibam que em Goiânia o governador governou junto do prefeito, de verdade, desde Iris. Na Capital, temos os mutirões. Agora, mais do que nunca, nós continuamos com a presença da prefeitura. Trabalhamos em total parceria nas ações que precisam ser tomadas”.

Caiado citou várias parcerias com Cruz. “Em três anos, seis meses, nunca aumentamos a passagem dos ônibus! E estamos bancando 100% de todo subsídio. São 150 milhões injetados para não penalizar o trabalhador”.
Os deputados Jeferson Rodrigues e Rafael Gouveia defenderam também o apoio à reeleição do governador Ronaldo Caiado. “Sabemos que o estado está com suas finanças recuperadas, há obras por todos os lugares. Goi´s está em boas mãos. Caiado precisa de mais quatro anos para prosseguir com o seu programa administrativo”, disse Jeferson Rodrigues.

Rafael Gouveira é um entusiasta da reeleição de Ronaldo Caiado. “Eu converso com os prefeitos e eles só falam maravilhas das parcerias com o governo de Goiás. Caiado é preparado, honesto e madrugador. Estamos firmes em sua pré-campanha para o segundo mandato”.

O prefeito de Caldas Novas Kleber Marra também proclamou apoio à reeleição do governador Ronaldo Caiado, em manifestação nas redes sociais. “É um governador trabalhador, sério e responsável. Vou trabalhar dia e noite para Caiado”.

O Republicanos, como partido, vai apoiar a candidatura do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (Patriota), com o deputado federal João Campos como concorrente ao Senado.

Candidatura de João Campos ao Senado corre riscos com CPI

A possível instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o escândalo do MEC e pastores tem preocupado agentes políticos ligados ao grupo de João Campos (Patriota) e Gustavo Mendanha (Republicanos). O motivo é o temor dos desdobramentos da investigação, já que o pastor Gilmar Santos, muito próximo dos dois políticos, é pivô da crise.

No final de semana, um áudio do pastor Arilton Moura, outro envolvido na suposta organização criminosa, circulou com uma mensagem: “Eu preciso que você ligue para minha esposa…acalme minha esposa…porque se der qualquer problema com minha menininha, eu vou destruir todo mundo”, diz em uma gravação.

Mendanhistas temem o poder que isso possa ter durante a campanha, uma vez que diversas relações e parcerias entre políticos e religiosos podem ser expostas na mídia.

Ontem começou nas redes uma campanha para que os pastores façam delação e “falem” a verdade. A hashtag #fala milton e #falapastor entrou no trend topics. “Bolsonaro diz que fica no governo até quando Deus quiser. Se o pastor Milton Ribeiro cumprir o compromisso cristão de falar a verdade, será um poderoso agente da vontade divina. #FalaMilton”, provocou Ciro Gomes.

Pré-candidato ao Senado, João Campos é o mais afetado no momento, já que a imprensa vem expondo desde fevereiro sua aproximação e amizade com o grupo ligado ao ex-ministro Milton Ribeiro. Ele teria aproximado o pastor da gestão Bolsonaro. Campos chegou a nomear uma filha de Gilmar em seu gabinete. E sempre elogiou o pastor publicamente.

Se aumentarem rumores, pode ocorrer ação estratégica no núcleo mendanhista para que Campos seja rifado. O ex-deputado federal Sandro Mabel (Republicano) é cogitado como ‘suplente’ da pré-candidatura de João Campos.

Tanto Mendanha quanto Campos garantem acreditar na inocência do pastor acusado de montar o esquema no MEC, mas afirmam que esperam as investigações.

Pastor Gilmar Santos e João Campos: amizade e relação política

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