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Nota-se que o Brasil se encontra em tempos de eleições gerais, por isso é demasiadamente oportuno conceituar o termo democracia. Pois, essa exclusiva palavra vem sendo massivamente propalada, difundida, irradiada pelos quatro ventos, por todo território nacional. Mas, infelizmente, vasta gama de brasileiros e brasileiras não sabe a real acepção desse sistema político em destaque. Em razão disso, com intuito de esclarecer a concepção evidenciada para diversas pessoas em sociedade, têm-se algumas definições curtas e objetivas para melhor assimilação por parte relevante da coletividade nacional. Antes do mais, necessita-se saber a gênese do tema em tela, isto é, o nascimento, a origem da democracia. Consta-se, universalmente, que o reformulador das leis ateniense é considerado o “pai” da democracia.
Melhor dito, foi o político grego Clístenes (565 a.C - 492 a.C) que estabeleceu a ideia de isonomia, cujo princípio é que “todos os cidadãos e cidadãs são iguais perante a lei”. Máxima essa, a qual demonstra cristalinamente o DNA, o espírito da democracia em essência. Por conseguinte, após vários anos, o notável filósofo grego Aristóteles (384 a.C - 322 a.C) explicitou:” democracia é a divisão equitativa, igualitária do poder no meio social”.
Depois de séculos, na eterna linha do tempo, o brilhante pensador político e senador vitalício italiano Norberto Bobbio (1909-2004), definiu o tópico em questão, sendo:”uma construção processual enfatizando consenso social, sufrágio universal (eleição) e legitimação legal de alguém ou grupo de indivíduos no comando das rédeas do poder, por tempo previamente determinado”. E mais, o renomado prof. José Álvaro Moisés (1945), sociólogo e doutor em ciência política da Universidade de São Paulo - USP, defende que democracia é formatada sequencialmente. Ou seja, salientando “participação social, contestação social (indignação das pessoas) e desconcentração social (todas classes sociais)”.
Didaticamente para maior e melhor compreensão por substancial número de cidadãs e cidadãos brasileiros de menor nível de agnição sobre o assunto em destaque, entende-se democracia, como:”sistema político em que as pessoas, aptas a votarem, elegem os seus dirigentes por meio de eleições periódicas (sufrágeis universais)”. Através das extremamente confiáveis urnas eletrônicas, no caso específico brasileiro. Por fim, observa-se o inesquecível e brilhante presidente americano Abraham Lincoln (1809-1865), o qual sintetizou com maestria o realçado mote em foco: “a democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo”.
