Home / Política

POLÍTICA

46% dizem ter deixado de falar com amigos e familiares durante o período eleitoral, diz Datafolha

Nos últimos tempos o assunto política tem se tornado assunto de grandes discussões, porém, ainda muitas pessoas preferem se manter caladas para evitar egressões físicas e verbais. Esse período de eleições tem se tornado palco de grandes discussões, ataques de pessoas intolerantes que não respeitam a liberdade ao voto.

Em pesquisa ao Datafolha, apresenta que metade dos brasileiros diz ter deixado de falar com os familiares sobre política para evitar discussões nos últimos meses. Esse índice é de 46%, similar ao registrado em julho (49%).

O silêncio é mais comum entre mulheres , mais jovens, mais escolarizados, mais ricos e eleitores de Ciro Gomes, do PDT (54%). O índice também é maior entre os apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT (48%), comparando aos de Jair Bolsonaro, do PL (40%), um percentual bem menor comparado aos outros candidatos.

Em pesquisa mostra que, 35% das pessoas sentem menos a vontade para declarar seu voto para presidente. O grande receio da maioria em falar sobre política durante esse tempo é justamente a insegurança, essa que tem assolado os cidadãos durante o período eleitoral, principalmente ao se deparar com cenários de agressões tão frequentes.

O primeiro caso envolvendo petistas e bolsonaristas foi em julho, quando o agente penitenciário federal Jorge Garanho invadi a festa de aniversário do dirigente do PT, em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, e o assassinou a tiros.

E também o caso da jovem Estefane Oliveira, de 19 anos, que foi agredida em Angra dos Reis (RJ), quando estava com sua irmã e amigos em um bar. Foi agredida com uma paulada na cabeça por uma pessoa que se titulava eleitor do Bolsonaro.

Afirmam ter sido ameaçados verbalmente por suas posições políticas nos últimos meses (14%). Esse número é semelhante ao do levantamento de julho (15%). O número vai a 16% entre os eleitores de Lula e 12% entre os de Bolsonaro, segundo a pesquisa Datafolha.

As ameaças físicas são citadas por 5%, nível também próximo ao da rodada anterior, que aferiu 7%. O resultado novamente varia positivamente entre petistas (6%) e negativamente entre bolsonaristas (3%).

Leia Também:

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias