Caiado defende ‘transparência’ em encontro com a imprensa

O governador Ronaldo Caiado recebeu, na terça-feira, 5, profissionais da imprensa que atuam na Capital para um café da manhã no Palácio das Esmeraldas. “Governantes devem abrir seus dados para a população”, afirmou ao indicar a necessidade da cobertura jornalística sobre as ações de governo. Cerca de 170 executivos, gestores, jornalistas e radialistas de veículos participaram do evento.

O governador disse que “transparência é fundamental”, ao elencar dados sobre sua gestão. Para ele, a relação republicana com a imprensa significa respeitar a liberdade de expressão.

Para o vice-governador Daniel Vilela, Goiás vivencia atualmente um ambiente positivo para o trabalho jornalístico. “Não tem assunto proibido. Tudo pode ser questionado e tudo é respondido. A gente precisa valorizar isso”, declarou ele. “Este é um legado do governador Ronaldo Caiado, sem dúvida nenhuma, e temos a obrigação de manter essa boa relação entre a classe política e a imprensa”, acrescentou.

Secretário de Comunicação, Gean Carvalho endossou a defesa da liberdade de produção e recepção da informação e garantiu respeito aos veículos: “O governo tem feito sua parte. E vai continuar, em 2024, construindo essa relação de harmonia para levar informação de qualidade e prestação de serviço aos cidadãos”.

Batista Custódio

O governador Ronaldo Caiado homenageou o jornalista Batista Custódio durante o café da manhã com a imprensa realizado na terça-feira, 6.

Presidente do Diário da Manhã Júlio Nasser e seu irmão João do Sonho, filhos de Batista, presenciaram o discurso de Caiado.

Batista morreu no dia 24 de novembro após dois meses de internação. O editorialista enfrentou sequelas de uma pneumonia, tendo idas e vindas na UTI do Hospital São Francisco.

Ao iniciar seu discurso, Caiado disse que alguém fazia falta na imprensa goiana. Em seguida, revelou como era íntimo do fundador do Diário da Manhã, com quem desenvolveu uma amizade por 40 anos.

Caiado reafirmou sua convicção de que Batista é um dos maiores editorialistas do Brasil.

“Sempre gostei de ficar ali na Redação. E aquela cabeça do Batista! Ficava puxando o braço da gente, questionando: ‘você concorda?’ Tem que falar isso e tal. Ele tinha uma cultura ampla, escrevia, redigia …Era aquele o estilo dele. Que é muito próprio. Então, não podia deixar de prestar uma homenagem ao homem que fez tanto pelo jornalismo no Brasil”.