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Frieza e premeditação: Prefeito de cidade maranhense é denunciado por dopar e realizar aborto em mulher com quem mantinha relacionamento extraconjugal

Fato teria ocorrido em um motel na cidade tocantinense de Augustinópolis localizada na divisa com o Maranhão

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Valorizar e preservar a vida desde sua concepção é pauta comumente defendida com afinco por aqueles que se consideram pessoas adeptas da ideologia política de direita e dos valores ditos conservadores. Tal pauta, constantemente é colocada em discussão nas comissões e projetos de lei que tramitam no congresso nacional, onde é possível assistir discursos veementes que evocam ideias outrora vistos apenas nos tempos de chumbo: “Deus, Pátria e Família”, esbravejam.

Ao que parece, como é óbvio, não se pode generalizar ao observarmos que parcela destes carrega o discurso acalorado apenas para agitar as massas em períodos eleitorais. É o que se pode concluir, até o presente momento, diante do caso envolvendo o prefeito da cidade de Carolina (MA), Erivelton Teixeira Neves (PL/MA). Ele é acusado de dopar e realizar um aborto de uma mulher com quem mantinha um relacionamento extraconjugal.


		Frieza e premeditação: Prefeito de cidade maranhense é denunciado por dopar e realizar aborto em mulher com quem mantinha relacionamento extraconjugal
Divulgação Google

O suposto crime teria ocorrido no ano de 2017, em um motel na cidade de Augustinópolis (TO), localizada na divisa entre o estado do Maranhão e do Tocantins, região popularmente conhecida como Bico do Papagaio. A justiça do Tocantins aceitou a denúncia da vítima, e tornou Erivelton e seu à época motorista Lindomar Silva Nascimento, réus no processo. Atualmente Lindomar é vereador pelo Partido Liberal (PL) na cidade governada por Erivelton.

O atual prefeito de Carolina (MA) é médico de formação, e teria utilizado dos conhecimentos adquiridos com sua experiência profissional para realizar o procedimento. O juramento de Hipócrates, no entanto, fora deixado de lado, pois além de supostamente cometer um crime contra a vida, pois teria interrompido uma gestação, a decisão da realização do ato teria ocorrido de forma unilateral, ou seja, sem o consentimento da mulher.

O Conselho Regional de Medicina, porém, não reconhece Erivelton como obstetra.

Entenda melhor o caso:

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual do Tocantins, o casal mantinha uma relação amorosa, repleta de altos e baixos. A inconstância da união teria se agravado ao ser descoberto que Erivelton era casado. O “namoro” teria sido reatado em novembro de 2016, mesmo com a informação de que o prefeito ainda preservava o casamento. A gravidez da “namorada”, no entanto, teria sido descoberta 5 meses após o retorno.

Erivelton teria convidado a mulher para mais um encontro, em um local diferente do que era costume do casal. Sob o argumento de que realizaria alguns exames de sangue, ele supostamente a teria enganado e injetado um sedativo. A partir deste momento ela teria perdido a consciência e o prefeito teria realizado a curetagem, procedimento conhecido pela raspagem do útero da mulher.

Ele a levou para casa e a deixou aos cuidados de uma amiga do casal, que é enfermeira.

O que dizem os acusados:

Até o momento da publicação desta reportagem, a defesa dos políticos se posiciona informando não ter sido citada da ação penal, e que acreditam em um veredito justo diante do julgamento dos fatos.

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