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O óbvio: “Faltou Policiamento”, diz Anderson Torres em depoimento à CPMI do Golpe

Questionamentos foram apresentados pela relatora da comissão

Imagem ilustrativa da imagem O óbvio: “Faltou Policiamento”, diz Anderson Torres em depoimento à CPMI do Golpe

Durante depoimento prestado no âmbito da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigam a ocorrência dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, o ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal, Anderson Torres, afirmou que se o protocolo de ações assinado por ele tivesse sido cumprido, as invasões não teriam se concretizado, segundo ele, falou policiamento.

Quando questionado pela Relatora da Comissão, Senadora Eliziane Gama (PSD/MA), Torres afirmou que o Protocolo de Ações Integradas (PAI), encaminhado pela secretaria que estava sob sua gestão para a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apresentava as condições necessárias para se evitar todos os danos causados aos prédios sede dos poderes da República, no entanto, segundo ele, o PAI não foi cumprido.

“A parte operacional e execução (do Protocolo de Ações Integradas) ficou por parte da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF). Eu estava fora do país e não posso dizer se o efetivo era suficiente. Eu acredito que pelo que a gente viu nas imagens, faltou policiamento no dia” Anderson Torres

Segundo a Senadora Eliziane Gama, a situação que se impõe diante da CPMI é algo que se assemelha a uma tentativa de transferência de responsabilidades, considerando que os serviços de inteligência afirmam que cumpriram a função de emitir os alertas, já os demais setores envolvidos não executaram os protocolos necessários para impedir a ação dos vândalos.

“Oque nós vemos durante esse processo de investigação, a gente percebe de forma muito clara o que está ocorrendo: é um tentando empurrar a responsabilidade para o outro. Alguém do serviço de inteligência diz ‘nós demos os alertas suficientes, mas quem realmente devia executar o plano não executou, o efetivo da polícia Militar que deveria ser direcionado não foi direcionado’, é um fato o Brasil inteiro acompanhou” Senadora Eliziane Gama

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