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Goiás

“Pessoal está mais preocupado com a gestão da cidade”

Ronaldo Caiado diz que municípios estão preocupados com seus problemas e não com polarização política

Pré-candidato a presidente, governador Ronaldo Caiado diz que cidades seguem ritmo próprio: “Sou municipalista. A vida como é naquele município não vai ter essa ingerência tão alta do poder federal” Pré-candidato a presidente, governador Ronaldo Caiado diz que cidades seguem ritmo próprio: “Sou municipalista. A vida como é naquele município não vai ter essa ingerência tão alta do poder federal”

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) defendeu - em entrevista nesta segunda-feira, 11, para o “Correio Braziliense” - maior autonomia dos municípios e falou que dificilmente a “política polarizada” chegará aos municípios em 2024, quando ocorrerão as eleições municipais.

“Sou municipalista. A vida como é naquele município não vai ter essa ingerência tão alta do poder federal. A ingerência da polarização nacional influencia, mas não será capaz de decidir as eleições no município. Até mesmo numa capital, o pessoal está mais preocupado com a gestão da cidade”, disse o governador aos jornalistas.

Caiado diz que as disputas de 2024 serão, portanto, regionais, dominadas por temas que interessam os municípios.

O governador goiano foi questionado sobre uma candidatura ao Planalto, em 2026. Segundo o líder do União Brasil, na condição de terceiro maior partido do país, com uma bancada de 61 deputados federais e 14 senadores, a legenda terá candidato próprio nas próximas eleições gerais. Caiado confirmou que vai trabalhar para que seu nome esteja à disposição na convenção nacional da legenda no momento oportuno.

“Eu entendo que o terceiro maior partido do país, se não estiver pretendendo disputar eleição majoritária não é partido. Não existe partido que não tenha essa disputa. Quem não disputa não tem torcida. Então, como que um partido, do tamanho do União Brasil, não vai se preparar para as convenções de 2026? E eu jamais me omiti em dizer que vou trabalhar para poder, tendo a confiança do partido, construindo alianças partidárias, disputar a eleição”, explicou o governador.

Caiado critica a ideia de que, no primeiro turno, haverá a união de todos os partidos de direita que integram o espectro político brasileiro na disputa pelo Planalto.

Para o governador, é natural que outros partidos também lancem seus candidatos, e citou exemplos de legendas que têm quadros para pleitearem a disputa, como o PL, de Valdemar Costa Neto, e o PP do presidente da Câmara Arthur Lira, além do PSD e Republicanos. “Não é possível aglutinar todas as forças em uma única candidatura. É um universo compartilhado com outros partidos”, avalia.

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