Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Foto: Reprodução/Figueiredo/CLDF
Na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), do Distrito Federal que ocorreu nesta quinta-feira, 31, o presidente do colegiado, deputado distrital Chico Vigilante (PT), acionou a Polícia Civil e o Ministério Público, após contradições dos depoentes.
O indígena José Acácio Serere Xavante, conhecido como Cacique Tserere e Armando Valentin Settin Lopes de Andrade, foram presos em flagrante no dia 08 de janeiro, durante os atos anti-democráticos.
De acordo com o Chico, Armando contou uma versão contrária na CPI, diferente do depoimento na Polícia Civil. E através dessa afirmação, ele encaminhou o depoimento para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), e pediu para que houvesse uma investigação, para que o caso seja apurado.
Já sobre o indígena, o presidente da CPI afirmou que encaminhou o depoimento dele ao MP, após constatar que ele mentiu durante a sessão.
O Cacique era responsável por promover atos que criticavam o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Ele ganhou notoriedade entre os grupos bolsonaristas, após o início das manifestações que eram realizadas em frente ao Quartel-General do Exército.
O indígena foi preso no dia 12 de dezembro de 2022, depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele responde por crimes como, ameaça, perseguição e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O grupo de bolsonaristas se revoltou com a decisão e tentou invadir a sede da Polícia Federal.
Armando Valentin, de 46 anos, admitiu para a polícia que líderes dos acampamentos instalados em frente ao QG do Exército, estavam planejando ataques na capital com utilização de bombas. Ele afirmou que frequentou o acampamento por mais de 40 dias para estabelecer uma relação de confiança com as lideranças das instalações.
