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POLÍTICA

Oposição e independentes querem a presidência

A derrota do MDB na suces­são estadual e a não eleição de Iris Araújo à Câmara Fe­deral animou o bloco oposicio­nista na Câmara de Goiânia. A avaliação é de que o prefeito Iris Rezende (MDB) sofreu dupla der­rota, numa demonstração de que a população não está contente com o seu governo. É dentro des­te sentimento que começaram as articulações para levar a vereadora Priscila Tejota (PSD) à presidência do Legislativo Goianiense.

Esposa do vice-governador eleito Sebastião Tejota (Pros), ela tem atuando com independência em relação ao governo municipal. Ele foi contra o aumento contí­nuo do IPTU, proposto pela pre­feitura através do Projeto de Lei nº 440/17, que estabelece que o de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial a imóveis com valor venal acima de 500 mil reais.

Com bom trânsito entre o gru­po dos independentes e da oposi­ção, que soma cerca de 18 votos na Câmara Municipal, Priscila Tejo­ta pode representar uma renova­ção também na Câmara de Goiâ­nia que nunca teve uma mulher presidente daquele poder.

Outro fat a incentivar a ala inde­pendente e oposiconista na Casa de Leis do Muncípio é que somen­te os vereadores de oposição ti­veram sucesso nas eleições esta­duais. O verador Jorge Kajuru (PRP) foi eleito senador; o vereador Elias Vaz (PSB), deputado estadual; De­legado Eduardo Prado (PV) e Vi­nícius Cirqueira (Pros) e Alisson Lima (PRB), eleitos deputados es­taduais, enquanto defensores do prefeito como os vereadores Pau­linho Graus (PDT) e Clécio Alves (MDB) não tiveram o mesmo êxito.

A bancada do prefeito, é claro,não vai assistir passiva nenhuma mov­mentação. Entre os nomes que se destacam para sucessão de Andrey Azeredo (MDB) está overeador Wel­lington Peixoto (MDB) e o próprio lí­der do prefeito, Ozeas Varão (Pros).

A ligação do prefeito Iris Rezen­de com o governador eleito Ronal­do Caiado é um trunfo para o Paço Municipal que pode ser usado no momento certo. Mas pode ocorrer também uma composição em favor do próprio nome de Priscila Tejota, que embora não esteja na linha de frente da defesa da administração municipal, também não pode ser vista como um obstáculo. O proces­so deve tomar força no mês de no­vembro, para ser intensificado no mês das eleições, dezembro.

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