Home / Política

POLÍTICA

“Quero trabalhar muito por Goiás no Senado”

O empresário e ex-deputa­do estadual Luiz Carlos do Carmo (MDB) vai ocupar uma das três vagas goianas no Se­nado Federal a partir do próximo ano. Ele assume o lugar de Ronal­do Caiado (DEM), eleito governa­dor de Goiás no primeiro turno das eleições de 2018. “Eu quero chegar ao senado com muito trabalho e de­dicação. O senado renovou muito e também vou ser uma das renova­ções”, disse em entrevista ao jorna­lista Jackson Abrão, ontem.

O futuro senador afirma que tem muitas propostas para apresentar e a primeira delas é o combate à cor­rupção. “A corrupção mata o país. Eu acho que falta empregar os ins­trumentos. Como que uma pessoa pode roubar o dinheiro do povo e sair bem. Já dizia Ulisses Guimarães, do meu partido, que não se pode roubar, deixar roubar e deve prender quem roubar. E eu acrescento ainda que tem de bloquear o dinheiro de quem roubar. Quem rouba quer o benefício do dinheiro e se tirar o dinheiro dele, ele vai pensar duas vezes”.

Outra bandeira que pretende le­vantar no Congresso é a de deba­ter o desemprego. Segundo Luiz do Carmo, não tem como o desempre­go continuar como está no Brasil. “Eu vou ajudar a combater o desem­prego, a girar a economia. O que um governo pode fazer de melhor para a população é gerar emprego, pois um pai de família não pode ficar de­sempregado”, pontuou o senador.

“O governo que sentar ali tem de pensar em como gerar empre­gos. E em minha opinião o que gera mais empregos, de forma rápida, é a construção civil. O governo tem de financiar, liberar dinheiro. Com isso, tenho certeza de que em seis meses o desemprego cai pela me­tade”, acrescentou ao falar dos desa­fios dos novos governantes que che­gam ao poder no Estado e na União.

O futuro parlamentar reformou que é representante de Goiás no Senado. “O Brasil tem de estar bem para Goiás estar bem. Como goia­no, eu tenho de trabalhar pelo meu Estado. E o dinheiro tem de ir para os municípios, onde está a neces­sidade mais urgente. A União fica com muito dinheiro, o Estado com um pouco e não sobra quase nada para os municípios. Precisamos fa­zer uma reforma para mudar isso”.

NOVOS GESTORES

De acordo com Luiz Carlos do Carmo, tanto Ronaldo Caiado em Goiás, quanto Jair Bolsonaro, terão grandes desafios. “Não só eles, mas todos nós temos essa capacidade de unir as pessoas. Ganhou, tem de go­vernar para o todos. O Brasil é maior que todas as coisas. Tem de dar es­paço pra eles trabalharem. Não é o governante que tem de sair bem, é o país que tem de sair bem”.

Como senador, ele disse que pre­tende ajudar em tudo que for preci­so, dentro da lei, da legalidade. “Hoje o tempo é de união, para desenvol­ver bem o país. Eu vou fazer o má­ximo para que os três senadores de Goiás trabalhem em conjunto para a população brasileira e goiana. Eu não tenho dúvida disso. Eu conhe­ço bem o Vanderlan e o Kajuru tam­bém, e nós vamos conversar e tra­balhar juntos para o bem de Goiás”.

Sobre os desafios de Caiado na formação da equipe de governo, Luiz do Carmo afirma que está confian­te em uma nova era, com mais liber­dade política e administrativa. “Eu trabalhei com o Caiado muito tem­po, desde o começo da campanha. Ele não fez nenhuma promessa do tipo, ‘você me apoia aqui, e eu te dou em troca ali’. Lógico que ele vai ter de consultar os companheiros, mas é um governo sem amarras políticas”.

Para o futuro senador, não há mais espaço para lamentos e ficar jogando a culpa dos problemas em cima de quem estava no poder. “Está fora de moda. A população não aguenta mais isso. Lógico que tem de ser transparente, mostrar o que o governo anterior fez, mas não tem mais prazo para ficar fazendo isso. O que ele tem de fazer é trabalhar”, dis­se ao reafirmar que confia na capaci­dade de Caiado e Bolsonaro.

“Muitos de vocês não me conhe­cem, mas eu tive uma filha assas­sinada por bandidos que queriam roubar o carro dela. Não é fácil um pai que perdeu sua família pra al­guém que quer roubar um carro e trocar por drogas. Eu senti isso no meu coração e tenho de fazer alguma coisa. Eu quero traba­lhar para fazer uma lei mais rígida. Minha filha tinha 30 anos, hoje estaria com 36. Os bandidos foram conde­nados há 27 anos, mas vão sair agora. É muito ruim eu saber que minha filha não está mais aqui e os bandi­dos que ma­taram para roubar o car­ro dela es­tão livres”, f i n a l i ­zou Luiz Carlos do Carmo.

O governo que sentar ali tem de pensar em como gerar empregos. E em minha opinião o que gera mais empregos, de forma rápida, é a construção civil”

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias