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POLÍTICA

Wilder Morais: “Montamos um questionário que requerem várias informações”

De São Paulo, onde se reuniu com vários técnicos, o senador Wil­der Morais (DEM) disse neste feria­do de 24 de outubro, aniversário de Goiânia, que o trabalho do Instituto Comunitas será técnico e objetivo.

Coordenador da transição de go­verno e um dos principais aliados de Ronaldo Caiado, o engenheiro civil disse que tem perfil adequa­do para analisar as contas, a par­tir de sua experiência na iniciativa privada e vida pública, já que atuou na chefia de secretaria de governo. Deixou claro, todavia, que sua mis­são é constituir um relatório e quem decide, de fato, é o governador elei­to, senador Ronaldo Caiado (DEM).

O DM publica trechos da entrevis­ta concedida por Wilder para a rá­dio Bandeirantes 820.

Comunitas chega na próxima semana

Nós temos a assessoria da Comunitas e a par­tir da semana que vem já teremos técnicos dela aí em Goiânia. Estou em São Paulo e realizamos ontem (terça-feira) reuniões o dia inteiro. Montamos um plano de trabalho. Montamos um questionário que requerem várias informações e na segunda teremos esse encontro com técnicos de área. Queremos uma radiografia geral do governo e de todas as secretarias, bem como todos programas em andamento. Queremos fazer um trabalho bem minucioso para que p’ossamos entregar ao governador eleito até 30 de novembro todas as informa­ções necessárias para ele tomar suas decisões.

Trabalho será transparente?

Com certeza teremos transparên­cia. Não temos dado nenhum ainda. A transição foi oficializada na segun­da-feira passada. Montamos equipe, elaboramos um questionário junto ao governo e receberemos estes da­dos a partir da semana que vem. E assim que recebermos as informa­ções, podem ter certeza, nosso telefo­ne estará sempre pronto para quem quiser. Vamos esclarecer a cada um sobre o que está acontecendo em Goiás n e s t a transi­ção.

Dificuldades

O governador eleito terá a prerro­gativa dele para que possa montar a equipe a partir destas informações. Ele terá que ter todas estas informa­ções para assim cumprir o progra­ma de governo apresentado durante a campanha. É verdade que mui­tas das informações já estão no por­tal transparência. Nós precisamos agora entender isso em conjunto e na hora que ele ter as informações, com certeza tudo será disponibili­zado com a maior transparência. Sabemos a dificuldade que o futuro governador vai enfrentar. Então, não tem nenhum motivo para não ter transparência. Pelo contrário. Estes dados ajudaram a justificar os atos administrativos daqui para frente.

Perfil técnico

Hoje me citam como político, mas a vida inteira a imprensa me categori­zava como técnico e não político. Ago­ra fiquei muito feliz com uma votação de quase 800 mil votos. E virei político! Então, minha missão agora, modés­tia parte, conheço bem. Sou empre­sário e vou pegar dados do governo para compreender o funcionamen­to desta gestão. Vou fazer esta missão com muito carinho e da reitodas as in­formações para o governador Ronal­do Caiado tomar sua decisão. Ao lado das ações no Senado, vou me dedicar completamente para a função.

Sem descanso

Após entregarmos ao governa­dor o relatório com minhas aná­lises e informações sobre o que entendi de todo cenário, ele, com certeza, vai ouvir os técnicos nova­mente e tomar decisões. Não va­mos parar até que tudo seja fina­lizado. Nem ele nem eu teremos folga ou feriado até finalizar o re­latório e transição. Ele me infor­mou domingo de noite a respeito desta transição. Portanto, vamos ser atuantes e técnicos.

Vai ter um limpa geral?

Com certeza, as pessoas com­petentes que querem e têm com­promisso com o governo e com o Estado e queiram trabalhar den­tro da metodologia do governa­dor Caiado não tem razão para sair. Mas veja bem: isso é uma de­cisão inteira do governador. Ago­ra aqui sou técnico: vou me ater a simplesmente entregar o rela­tório que vamos elaborar. Claro, vou dar minha opinião sobre cada área. Mas a decisão, afinal de con­tas, é dele. É Caiado o governador. E não tenho nada para ensinar ao governador. Vou ajudar. Estou em São Paulo para saber qual a estru­tura da Comunitas, como ela nos ajudará neste diagnóstico. Na se­gunda-feira já tenho uma reunião com o Governo de Goiás.

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