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Envolvidos na Operação Multigrana são condenados

Os denunciados na Operação Multigrana foram condenados na última quarta-feira (29/1) por organização criminosa e lavagem de dinheiro. A decisão foi da juíza Placidina Pires, e as penas podem ultrapassar aos 12 anos de prisão.

Os condenados ainda vão ter que devolver o equivalente a R$ 2.181.458,10 ao erário. A sentença traz ainda que os bens dos réus já estavam bloqueados desde o início da operação e foi decretada a perda deles, para reparar os danos causados.

A decisão determina ainda a perca e proibição dos envolvidos de exercer cargos públicos pelo período de oito ano. Entre os condenados estão o ex-vereador Zander Fábio Alves da Costa, Dário Alves Paiva Neto, Larissa Carneiro de Oliveira, Clenilson Fraga da Silva e Leandro Rodrigues Domingos.

No caso envolvendo Geraldo Magela Nascimento, Davi Pereira da Costa, Deoclécio Pereira da Costa e Fabiana Narikawa Assunção, que não tem cargos públicos, eles não poderão exercer qualquer função pública por oito anos.

Tânia Camila de Jesus Nascimento foi absolvida das acusações, por não ter provas que comprovem o seu envolvimento, e teve os bens liberados. A sentença ainda é passível de recurso, e as penas só vão ser cumpridas depois do processo transitado e julgado, pois o Superior Tribunal Federal (STF) vetou a prisão com sentença em segunda instância.

Da denúncia a sentença

O ex-presidente da Agência Municipal de Turismo Eventos e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães, foi responsável por procurar o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e denunciar o esquema. De acordo com a denúncia, após assumir a presidência da Agetul, com a saída de Dário Paiva, Alexandre foi procurado por Zander Fábio para participar do esquema e contratar novamente Geraldo Magela.

Entre as provas apresentadas pelo ex-presidente da Agetul está um relatório que mostra a diferença dos valores do parque uma semana antes de assumir, e após a primeira de sua gestão.

A denúncia foi feita no dia 25 de agosto de 2017, e consta que desde maio de 2014 a abril de 2017, os acusados Clenilson Fraga da Silva, Dário Alves Paiva Neto, Fabiana Narikawa Assunção, Geraldo Magela Nascimento, Larissa Carneiro de Oliveira, Leandro Rodrigues Domingues, Tânia Camila de Jesus Nascimento e Zander Fábio integravam uma organização criminosa que atuou desviando dinheiro das bilheterias dos parques Mutirama e Zoológico.

De acordo com a denúncia cada envolvido tinha um papel dentro da organização, o que permitia os desvios, com a venda de ingressos duplicados ou falsificados e a falsificação dos borderôs para a prestação de contas.

Com a denúncia em mãos, o MPGO solicitou que os envolvidos fossem condenados e os bens bloqueados, para o ressarcimento do dinheiro desviados pelo grupo criminoso.

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