Home / Política

POLÍTICA

Nada mais será como antes?

A retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento sustentável será planejada somente após o término da Pandemia do Coronavírus Covid 19. É o que avalia o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás Jardel Sebba. Não dá para prever os caminhos ou descaminhos para o Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no e pelo Brasil, o humor do mercado global, a desaceleração do apetite por commodities da China, EUA, Europa e do Mercosul, avalia o ex-deputado estadual. Por quatro mandatos consecutivos.

Política

Nada mais será como antes?

Jardel Sebba

_ Nada será como antes. Mais dúvidas do que certezas. Na ciência, na saúde, na economia.

O ambiente de negócios sofre graves alterações com a radicalização da polarização política e ideológica, em 2020, lamenta o ex-prefeito de Catalão e ex-secretário de Gabinete de Estado. “O que permite a fuga de capitais e impede a atração de novos investimentos estrangeiros.” Os conglomerados de comunicação, que tocam uma nota só, contra o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, eleito o ‘bode expiatório’, impedem a estabilização do cenário, admite. A Rede Globo e a Folha de S. Paulo, em particular, tentam desestabilizar o Brasil, desabafa.

_ A regulação, fundada no modelo dos EUA, da mídia está na ordem do dia.

Política

Nada mais será como antes?

Hermes Traldi

Homem do agronegócio, personagem do mercado, Hermes Traldi diz ser possível a retomada. Para os três setores da economia _ primário, secundário e terciário_, analisa. É necessário promover cortes nos gastos públicos, reduzir o tamanho do Estado, em áreas não estratégicas, diminuir, por lei, os altos salários do funcionalismo, e até emitir moedas, dispara. O restabelecimento de relações comerciais com EUA, China, Europa e Mercosul é especial, atira. O Estado Nacional, em medidas neokeynesianas, deve também fomentar a economia, fuzila.

_ É o momento para financiar projetos de mercado e impedir que a crise econômica se aprofunde.

Não há milagre, crê. O ex-prefeito de Goiatuba afirma que nem é necessário inventar demais. As áreas de infraestrutura, como as malhas rodoviária, ferroviária, hidroviária e aeroportuária, devem constituir alvos de investimentos, frisa. Públicos e privados, destaca. Com concessões e privatizações, fuzila. “Assim como a União e Estados poderiam abrir linhas de crédito especiais para a construção civil e gerar emprego, renda, direitos e poder.” Ao empreendedorismo, diz. Além de controlar a inflação, segurar o crescimento da dívida e evitar crises políticas, pontua.

Política

Nada mais será como antes?

Edival Lourenço

_ O Brasil requer, hoje, um estadista. Para pensar a Nação. Por décadas. Não apenas para as próximas eleições. Em 2022.

A análise é do ex-secretário de Estado da Cultura, ex-presidente da União Brasileira dos Escritores, Prêmio Jabuti de 2012, maior escritor vivo de Goiás, Edival Lourenço. É preciso descer do palanque, com espírito democrático e capacidade de extrair a vontade comum do Brasil, sublinha. Envolver trabalhadores, intelectuais, homens e mulheres do PIB, registra. Com a apresentação de um Projeto Nacional de Desenvolvimento Econômico Sustentável, a inclusão do mercado, além de deixar as ideologias e estabelecer parceiros econômicos mundiais, relata.

_ Mais: investir em Educação, Arte, Ciência e Saúde e ser duro e próativo contra a corrupção.

Estado Mínimo e eficiência máxima

Estado Mínimo com excelência e eficiência máximas. É o que propõe o jornalista, especialista em marketing, narrador e comentarista esportivo, Luiz Gama. Um adepto das escolas de Economia Austríaca e de Chicago. O editor do www.canalgama.com.br diz que o Mamute Estatal permite a sangria da corrupção. Em defesa da livre iniciativa, com a garantia do Pleno Emprego, afirma. Para garantir um desenvolvimento acima da média, patamar asiático, ao Brasil, atira. É o caminho para a retomada e o desenvolvimento pleno da economia nacional, ele explica.

_ O Estado Mínimo deixará de ser um paquiderme. Um gigante. Para ser forte e moderno. O Estado não deve ser dono de tudo. A dependência do Estado é maléfica.

Política

Nada mais será como antes?

Luiz Gama

Presidente do SindPit-Dog [GO], Ademildo Pereira de Godoy diz, com exclusividade, que o setor, em Goiânia, teria demitido 3.203 trabalhadores. O líder da categoria conta que o motivo é a queda abrupta das atividades da economia produzida pela Pandemia do Coronavírus Covid 19. Ele narra também os supostos fatores do aumento dos insumos, a retração do consumo, a volta da inflação e o crescimento do desemprego. A receita para sair da crise que grassa a economia nacional, em tempos de globalização, é um ‘mix’: protecionismo e consumo interno, diz.

Ademildo Pereira de Godoy

_ Lento. Seguro. Gradual. Com cuidados com a higiene e a saúde. Individual e coletiva. Contra a Pandemia do Coronavírus Covid 19.

É a receita ideal para a flexibilização da economia, nos setores primário, secundário e terciário, a retomada do crescimento e o desenvolvimento sustentável, aponta Renato Bernardes. Um social-liberal. O liberal Átila Marques defende a realização de investimentos públicos e privados e relações comerciais externas multilateriais, sem pesos ideológicos. Com fomento do Estado, ele pontua. José Sebba Júnior, ex-prefeito de Montividiu do Norte, ex-secretário de Ação Social e Trabalho, ex-secretário de Planejamento da Prefeitura de Goiânia, ex-chefe de gabinete do TCE e ex-secretário particular da Presidência da Assembleia Legislativa, é taxativo:

_ A retomada será um processo complexo. Multifacetado. O papel do Estado, na área de fomento, será estratégico. Com investimentos e regulação. Do mercado.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias