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'O Rio está pegando', diz Bolsonaro sobre afastamento de Witzel

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou com um apoiador nesta sexta-feira (28) no Palácio da Alvorada sobre o afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), do mandato. Assim que saiu de sua residência oficial e se deslocou ao local onde ficam os simpatizantes, o presidente foi chamado por um deles. O homem disse: "Rio de Janeiro". Bolsonaro então declarou que a situação "está pegando" no estado. As informações são do G1.

"O Rio está pegando, o Rio está pegando hoje. Está sabendo do Rio hoje? Governador já… Quem é teu governador?", perguntou Bolsonaro ao apoiador.

"Meu governador? É o vice", respondeu o homem.

"Está acompanhando aí", completou o presidente, sorrindo.

Conforme a publicação, Witzel foi afastado da função após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A medida foi tomada depois de ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A ação ocorre por suspeita de desvios na Saúde do Rio de Janeiro.

Governador do Rio era aliado de Bolsonaro nas eleições de 2018

De acordo com a reportagem do G1, apesar de terem sido aliados políticos durante as eleições de 2018 a parceria entre os representantes chegou ao fim.

Conforme a matéria, o conflito ganhou força em 2020, porque Bolsonaro acredita que Witzel tem pretensão de se candidatar a presidente da República nas eleições de 2022. O filho do presidente, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), também apoiava Witzel. No entanto, eles não têm mais relações políticas.

Governador afastado diz ser vítima de perseguição

Conforme o Estado de Minas, na manhã desta sexta-feira (28) Witzel fez um pronunciamento de mais de 20 minutos. Durante a fala, o governador afastado apontou que vai recorrer da decisão para continuar na função. Ele disse que está "indignado" e que é "vítima de perseguição política".

Segundo a matéria, ele acrescentou que está sendo perseguido pela Procuradoria da República. Inclusive acusou a procuradora que fez a denúncia, Lindora Araújo, de perseguição e de ter ligação com a família do presidente do Brasil.

"Uma procuradora cuja a imprensa já denunciou um relacionamento próximo com a família Bolsonaro. Bolsonaro que já declarou que quer o Rio de Janeiro, já me acusou de perseguir a família dele", enfatizou.

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