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Servidores públicos terão reajuste salarial em meio à crise e à pandemia

Em plena crise econômica e a pandemia, um em cada quatro funcionários públicos vão receber promoção salarial este ano. A abertura na lei que congelou os salários dos servidores públicos até o fim do próximo ano, tem permitido alguns reajustes salariais em algumas categorias.

De acordo com a Folha de S. Paulo, pelo menos 100 mil servidores cresceram na carreira entre janeiro e agosto. Outros 62 mil funcionários públicos, ainda devem ser beneficiados até o final deste ano. O custo anual com promoções e progressões, segundo a Folha, chega a R$ 500 milhões.

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, considerou a promoção "inoportuna e indecorosa" e entrou com pedido liminar para suspender o ato. A Advocacia-Geral da União (AGU) voltou atrás na decisão.

Para o secretário geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, as promoções seletivas trazem dois prejuízos: a primeira é a criação de despesas por tempo indeterminado que não podem mais ser cortadas, e ainda tratam os servidores de forma diferenciada em plena crise econômica do país.

"Enquanto alguns vão ficar até 2 anos sem reajustes, sujeito até outras medidas que o governo está negociando para conter a expansão das despesas com pessoal, determinadas categorias, ou pelo poder de pressão que possuem ou porque estão ali próximos ao poder, acabam recebendo privilégios completamente distintos daqueles que o cidadão comum tem, sobretudo os 70 milhões de brasileiros que estão vivendo as custas de um auxilio emergencial cada vez menor’’, afirmou.

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