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POLÍTICA

Mais atendimento especializado a mulheres e crianças vítimas de violência no Estado

Em plenas crises financeira e sanitária impostas pela pandemia de Covid-19, o Governo de Goiás tem trabalhado incessantemente para que as forças policiais respondam com eficiência e agilidade às demandas da segurança pública.

Nesse sentido, o programa Goiás de Resultados (GR) já se organiza para a entrega de mais duas unidades de um serviço revolucionário no Estado, a Sala Lilás. No próximo semestre, esse espaço exclusivo para a realização de exames de corpo de delito em mulheres vítimas de violência de forma mais humanizada vai ser instalado em Anápolis e Luziânia.

Alexandre Ferreira da Silva, assessor de planejamento na Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) e líder de resultados do GR, explica que o serviço já existe nos Institutos Médico-Legais de municípios e contabiliza altas taxas de atendimentos desde o início de suas operações. Em Goiânia, 870 pessoas foram atendidas desde novembro de 2019. Aparecida de Goiânia, por sua vez, realizou 175 registros de outubro de 2020 para cá.

Profissionais especializados

Alexandre conta ainda que, na última sexta-feira (16), foi assinado um termo de cooperação entre as secretarias de Estado de Segurança Pública e de Saúde, para direcionar, de imediato, 32 profissionais – entre psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem - às Salas Lilás instaladas nos Institutos Médico-Legal (IML) de Goiânia e de Aparecida de Goiânia.

Meta ambiciosa

O vice-governador Lincoln Tejota, coordenador do GR, comenta que a atuação dos novos contratados vai ajudar o governo a atingir dois grandes objetivos: a real efetividade no atendimento humanizado e a redução dos casos de subnotificação de violência doméstica.

“Teremos profissionais especializados registrando, de forma mais criteriosa, os atendimentos da Sala Lilás, o que nos permite fazer o cruzamento de dados com os serviços prestados às mulheres e crianças vítimas de violência, que foram atendidas no Sistema Único de Saúde, mas não compareceram ao IML para dar prosseguimento ao processo de inquérito policial”, diz, pontuando que, com isso, o estado ambiciona ampliar sua capacidade de identificação de agressores.

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