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MDB recebe filiação de Daniel Craveiro, neto de Iris

O estudante Daniel Rezende Craveiro, filho da advogada Ana Paula Rezende Craveiro e do empresário Frederico Peixoto Craveiro, e neto do ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende (falecido dia 9 de novembro último), filiou-se ao MDB da Capital. Abonaram a ficha o presidente municipal do partido Carlos Júnior e o estadual Daniel Vilela.

Daniel Craveiro, que tem 16 anos, poderá disputar mandato à Câmara Municipal de Goiânia, em 2024, iniciando a carreira política tendo como referências o avô Iris Rezende e a avó Dona Iris Araújo, que foi deputada federal.

De acordo com a coluna Giro, do jornal O Popular, Daniel tem o apoio da mãe, Ana Paula Craveiro, para entrar na política. Ocorre que, pelo menos na eleição do ano que vem, Daniel não pode ser candidato por conta da idade. Para disputar mandatos eletivos, ele antes terá que completar 18 anos. Foi com 18 que Iris elegeu-se vereador em Goiânia pela primeira vez na década de 1950.

No quarto mandato de Iris Rezende como prefeito de Goiânia, Daniel Craveiro acompanhou o avô em diversas solenidades, a começar pela diplomação, em 16 de dezembro de 2016.

Questionada sobre se sem pretensões políticas, Ana Paula Rezende disse que sua intenção sobre foi a de acompanhar Iris Rezende em suas atividades na vida pública, descartando eventual candidatura às eleições de 2022.

Mensagem de Ana Paula
A advogada Ana Paula Rezende Craveiro divulgou mensagem, pelas redes sociais, 30 dias após a morte de seu pai, Iris Rezende, relembrando momento especial que teve com ele antes do Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH). Iris faleceu em 9 de novembro último, aos 87 anos, após 62 anos de vida pública. Ele ficou 93 dias internado em dois hospitais (Goiás e São Paulo);

Veja a íntegra da postagem de Ana Paula:
“Pouco antes de adoecer, meu pai estava contemplativo, na fazenda, olhando para a natureza, e eu quis saber o que ele estava pensando. Porque, apesar de achar um pouco triste o seu olhar, eu via beleza naquele instante de paz e fiquei curiosa pra saber o que o inspirava”, começou Ana Paula.

“Mas ele não estava pensando, filosofando, nada disso. Ele estava agradecendo. Me disse o que nunca vou esquecer: ‘Olha o tanto que Deus foi generoso comigo!’ Sim, meu pai estava agradecido, realizado, estava feliz e seu momento com a natureza era um momento de oração e agradecimento a Deus por sua vida, e não só por ter nascido, mas por ter tido a graça de viver como viveu.”, completou.

“Pouco antes de adoecer, meu pai estava contemplativo, na fazenda, olhando para a natureza e eu quis o que ele estava pensando. Porque, apesar de achar um pouco triste o seu olhar, eu via beleza naquele instante de paz e fiquei curiosa para saber o que o inspirava. Mas ele não estava pensando, filosofando, nada disso. Ele estava agradecendo. Me disse o que nunca vou esquecer. “Olha o tanto que Deus foi generoso comigo”.

Sim, meu pai estava agradecido, realizado, estava feliz e seu momento com a natureza era um momento de oração e agradecimento a Deus por sua vida, e não só por ter nascido, mas por ter tido a graça de viver como viveu. Essa devoção era principalmente sabedoria. Meu pai era um sábio. Sua inteligência era o coração generoso, conectado com as pessoas, a alma leve de quem entendia o mundo e desejava transformar esse mundo para melhor.

Estamos aqui, hoje, lembrando os 30 dias de sua partida. Porém o que comemoramos, na verdade, é sua chegada à vida e sua permanência. Porque ele continua com seu jeito humilde, com sua voz marcante, seus gestos largos… ele continua nas nossas lembranças e na saudade que é quase um chamamento de sua presença ao nosso dia a dia.

Aqui mesmo, onde estamos, esta igreja, era um lugar onde ele gostava de estar. Aqui: junto de Deus, em sua Campinas, ao lado de conhecidos, berço de sua História e da História dessa cidade que ele amava tanto. Ele está aqui nese dia e continuará aqui nos lembrando que valeu a pena, ou melhor, que vale a pena viver como ele: intensamente, dedicado a fazer o bem ao próximo, sempre pronto a servir.

Política, para o meu pai, era uma missão Divina. Ele não almejava cargos. Ele sonhava e lutava para construir realidades nas quais o seu povo se reconhecesse e pudesse viver. Os mutirões de suas obras aconteciam antes eu seu coração, e por isso eram abençoados. Esta lição de fazer política é um legado que nos orgulha. Mas que todos saibam: não era obra de político: era fruto de seu espírito, sua alma, seu natural jeitinho de ser. Sua vida”.

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