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Pequenas empresas retomam crescimento econômico em Goiás

O superintendente do Sebrae em Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, e os diretores João Carlos de Oliveira e Marcelo Lemos, concederam entrevista coletiva ontem para analisar o quadro atual das pequenas empresas em Goiás neste momento da pandemia. A instituição monitora os passos das pequenas empresas durante a pandemia com frequência para oferecer orientação aos empresários. A boa notícia, segundo o balanço, é que 85% das empresas continuam operando, 26% como antes; 59% operam com mudanças decorrentes da crise; 9% interromperam de forma temporária e 6% fecharam de vez.

Mas, segundo o Sebrae, “mesmo assim, 71% das empresas apresentaram queda no faturamento em relação ao período antes da pandemia”. No entanto, 12% das empresas tiveram aumento; 34% foi a redução média dos ganhos. Com o aumento do faturamento, o índice de inadimplência entre as empresas cai para o menor patamar desde o início da Covid 19. Antônio Carlos festejou os 83% dos empregados de Goiás, oriundos dos pequenos negócios. É o maior percentual brasileiro de 79% com saldo de 2.645.974. O saldo em 2021 é de 88.457 empregos gerados. As micro e pequenas empresas geram 35,5% do PIB do Estado.

Os 20 milhões de pequenas empresas atuam no País, dos quais 664 mil no Estado e 212 mil estão em Goiânia. Para o superintendente do Sebrae, a pandemia provocou mudanças de marcas e de comunicação. “Continuam se adaptando”, resumiu, inserindo a sustentabilidade como base dos negócios; informações de qualidade e embasamento científico, lives para ir e vir. Ele discorreu ainda sobre o mundo digital, observando que o empresário precisa estar atualizado, com o intuito de antecipar e surpreender os consumidores. “É básico para atrair o grande universo do mercado”, insistiu.

Os novos modelos de negócios despontaram com a pandemia. O exemplo dado foi o da tecnologia e as demais mudanças de hábito. Citou os serviços por assinatura, delivery de tudo, teles serviços, maracás educadoras, fraternidades comerciais e turismo introspectivo. A economia da sustentabilidade foi apresentada como fundamental hoje em dia. Conforme os levantamentos da instituição, as sobras são a nova matéria prima bem como a energia renovável e emergente, além do crédito de carbono. Incluiu, ainda, produtos, serviços e o atendimento de grupos antes invisíveis na área social e racial; classes etárias; pet families; novas mulheres e novos homens.

Quanto aos recursos humanos, considera importante no contexto atual a qualificação profissional. Instituições como o Sebrae e parceiros nas prefeituras, governo do Estado, Senar, Faeg,Sesc, Clube 4 S, Secretaria da Retomada do Desenvolvimento, estão atentos, através de realização de cursos que tendem a aprimorar a mão de obra.

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