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Henrique Meirelles, secretário da Fazenda do Governo João Doria (SP) confirmou, durante visita a Goiânia, semana passada, que vai deixar o cargo até 2 de abril para mergulhar na pré-campanha ao Senado por Goiás. “Tudo avança para que eu possa concorrer ao Senado pelo estado de Goiás”.
Meirelles permaneceu dois dias na capital, manteve contatos com empresários, profissionais liberais, deputados estaduais e prefeitos para apresentar suas ideias sobre a economia do País neste momento em que o mundo vive o ambiente da guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Em São Paulo, Meirelles tem uma posição confortável. Além de comandar uma recuperação do poder de investimento do estado que deu à dupla João Doria/Rodrigo Garcia o valor mágico de R$ 50 bilhões para investimentos no biênio 2021/2022, ele é tratado com especial deferência no governo paulista.
Na pesquisa Serpes/Acieg, divulgada em 27 de janeiro último, Henrique Meirelles (PSD) aparece em segundo lugar, com 11,1% de intenções de voto para o Sendo, atrás do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que tem 16,6%. Delegado Waldir Soares (União Brasil) está em terceiro lugar com 9,0%, João Campos (Republicanos) em seguida com 4,3%, Zacharias Calil (União Brasil) com 4,1%, Tarcísio de Freitas (sem partido) 2,1%, Alexandre Baldy (Progressistas) com 1,9%, Luiz do Carmo (sem partido) com 1,0% e Wilder Morais (PSL) com 0,9%.
Na sexta-feira, o ex-ministro da Fazenda teve conversa com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), na sexta-feira (25), no Palácio das Esmeraldas. Daniel Vilela, presidente estadual do MDB e pré-candidato a vice-governador, participou do encontro.
Com o governador, Meirelles manifestou a sua posição favorável à aliança do PSD com o União Brasil, em apoio à reeleição do governador no pleito de 2 de outubro.
Mais uma vez, Caiado reiterou o seu compromisso de discutir, com a base aliada, a escolha do candidato ao Senado, em sua chapa, em junho, período que antecede as convenções partidárias que se realização entre 20 de julho e 5 de agosto.
Na base governista, além de Henrique Meirelles (PSD), são pretendentes à vaga de senador João Campos (Republicanos), Luiz do Carmo (sem partido), Wilder Morais (PSC), Zacharias Calil (União Brasil), Alexandre Baldy (Progressistas) e Delegado Waldir Soares (União Brasil).
Vilmar Rocha afirma que são grandes as chances de aliança do PSD com o União Brasil para respaldo à campanha pela reeleição do governador Ronaldo Caiado, mas adianta que a definição somente ocorrerá por ocasião das convenções partidárias, em julho. “Temos tido encontros com o governador Ronaldo Caiado, mas ainda não há definição sobre aliança eleitoral”.
Busca de apoio
Meirelles voltou a conversar com deputados estaduais e prefeitos do PSD, em reunião realizada no Castro’s Hotel, em Goiânia. Também participaram o presidente estadual do PSD Vilmar Rocha, senador Vanderlan Cardoso, Simeyzon Silveira, presidente do partido na capital e os deputados estaduais Wilde Cambão e Rafael Gouveia. Deputado federal Francisco Jr esteve ausência por estar em quarentena devido à Covid-19.
O ex-ministro reafirmou a sua decisão de começar a pré-campanha ao Senado, de forma efetiva e com maior presença em Goiás, a partir deste mês. A direção estadual do PSD vai organizar agenda de visitas aos municípios-polos do estado.
Ausente em razão do falecimento de seu pai, o presidente da Assembleia Legislativa Lissauer Vieira, que deve confirmar filiação ao PSD para concorrer à Câmara Federal, vai participar das novas rodadas de conversações de Meirelles com as lideranças políticas goianas.
Vilmar Rocha, Vanderlan Cardoso e Henrique Meirelles têm priorizado a formatação de chapas para deputado federal e deputado estadual às eleições deste ano. O presidente nacional Gilberto Kasssab informou que o PSD não participará de federação, ou seja, caminhará sozinho para a eleição proporcional (deputado federal e estadual).
