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A disputa pelo Senado Federal começou oficialmente em Goiás com um artigo publicado na edição de hoje, 3, no Diário da Manhã: o senador Luiz do Carmo (MDB) criticou veemente o secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles (PSD), por postular o cargo a partir de Goiás. Para os detratores, ele não vivencia a realidade do Estado.
É a primeira crítica aberta e publicada do parlamentar a um dos interessados na vaga que ele ocupa no Senado Federal. "Contrariando os mais de 183 mil eleitores que deram a Meirelles o título de deputado federal goiano mais bem votado naquele ano, Henrique sequer voltou em Goiás para pegar o diploma de deputado. Renunciou ao cargo para assumir a presidência do Banco Central no governo Lula, onde permaneceu até 2010", escreve.
Luiz do Carmo era suplente de Ronaldo Caiado (União Brasil), que assumiu o Governo de Goiás em 2019.
Indicado pela Assembleia de Deus Campinas, um dos principais campus de Goiás, Carmo deseja manter sua candidatura em um cenário hoje extremamente competitivo, já que Delegado Waldir, Alexandre Baldy, Wilder Morais, Zacharias Calil e Marconi Perillo postulam a vaga.
Para os críticos, Meirelles não tem mostrado interesse em se mudar de forma definitiva para Goiás e fazer campanha nos municípios. Ele tem adiado o afastamento da administração pública em São Paulo.
Outro que tem aumentado as críticas ao secretário é o deputado federal Zacharias Calil (União Brasil).
Apesar da pecha de "impostor" imputada por Carmo e demais concorrentes, Meirelles tem currículo administrativo nacional, com passagem pelo comando do Banco Central nas gestões de Lula, ministro da Fazenda de Michel Temer, foi candidato a presidente pelo MDB e nos anos 2000 foi eleito deputado federal em Goiás, apesar de não ter assumido, optando em seguir como auxiliar na gestão do PT.
