Política

Daniel Vilela aposta carro se alguém mostrar “obra” de Mendanha: “Uma só!”

Redação

Publicado em 9 de junho de 2022 às 00:49 | Atualizado há 3 anos

O ex-deputado federal Daniel Vilela, presidente estadual do
MDB, disse que apostou a “chave do seu carro” se alguém conseguir mostrar uma
obra do “ex-prefeito de Aparecida de Goiânia”: “Uma só!”.

O emedebista fez discurso de motivação para multidão de
militantes que compareceu ao diretório do União Brasil na noite desta
quarta-feira, 8,  mas também crítico aos
adversários.

O político chegou atrasado ao evento da militância do União
Brasil, pois estava em Águas Lindas, onde se encontrou com lideranças locais.

Daniel Vilela disse que se surpreendeu com a quantidade de
pessoas no Diretório.  “O local é grande,
mas já não consegue comportar o tanto de militância. Vocês fazem a diferença.
Vamos somar esforços para avançar ainda mais e sermos referência onde ainda não
somos. Goiás tem obras importantes e significativas em todas regiões do Estado”.

Vilela é pré-candidato a vice-governador e uma das principais lideranças políticas do Estado, herdeiro da maior capilaridade política de Goiás – o MDB que eternizou Iris Rezende e seu pai, Maguito Vilela.

A crítica à gestão de Gustavo Mendanha, ex-MDB revelado pelo
seu pai e ex-prefeito de Aparecida, tem ecoado no município, dividindo apoios
de Mendanha, já que a verve de Vilela, em certa medida, se baseia em fatos:
Mendanha não tem capital político próprio, mas geriu a Prefeitura e seus cargos
deixados por Maguito. Fora do poder, sua importância, acreditam adversários, é
atomizada.

A crítica ao fato de Mendanha não ter obras pegou de surpresa
presentes na reunião dos partidos que defendem a candidatura de Caiado, já que
vem de um político que conhece bem os meandros da administração de Aparecida.
Em outras palavras: é um gancho para debates. Daniel apenas estaria iniciando os
serviços de enfrentamento de ideias.

O emedebista disse que a gestão de Caiado está espalhada pelo
Estado, com obras e ações sociais. “Temos projeto e argumento”, disse.

“Olhem nossos adversários: um teve que mudar do estado de Goiás,
pois não podia sair nas ruas. Diz por aí que será candidato a governador. Quero
ver se tem coragem”, disse em referência ao ex-governador Marconi Perillo
(PSDB), que ficou dois anos fora de Goiás após sua prisão pela Polícia Federal
e a quinta colocação na disputa ao Senado.   

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