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Ronaldo Caiado faz história e vence no primeiro turno - de novo

Eleito no primeiro turno com pelo menos 51,8% dos votos válidos, governador Ronaldo Caiado (União Brasil) faz história ao vencer pela segunda vez o Governo de Goiás sem necessitar de disputa final com concorrentes.

Gustavo Mendanha (Patriota), segundo melhor colocado, teve 25,55% dos votos. Ao lado de Daniel Vilela (MDB), eleito vice-governador, Ronaldo anunciou que continuará mudanças estruturais no Estado, com foco na regionalização da saúde, aprimoramento da gestão, combate da corrupção e ampliação de ações na segurança pública. Seu primeiro mandato teve como marca o forte combate da violência no Estado, a regionalização da saúde, ampliação das políticas sociais e a defesa da vacina.

Emparedado por negacionistas e histriônicos na praça Cívica em plena ebulição da taxa de mortalidade por covid-19, em 2020, ele disse que não precisava dos votos de quem não defendia a vida. “Não troco vidas por votos!”, falou na ocasião.

A frase entra para a história pelo ato de coragem e estadismo, símbolo de sua primeira gestão, que teve inúmeros desafios econômicos deixados pelas administrações tucanas anteriores.

Vitória

Coligação liderada por Caiado, "Pra Seguir em Frente” teve a junção de onze partidos: União Brasil, MDB, PSC, PDT, PP, PSD, Solidariedade, PRTB, Avante, PTB e Podemos.

Um dos destaques da disputa foi a presença do ex-deputado federal Daniel Vilela (MDB) no cargo de vice-governador, que entrou na coligação a partir das últimas articulações políticas de Iris Rezende.

Lulismo e bolsonarismo

Em terceiro lugar, com 14,8%, o candidato Major Vitor Hugo (PL) foi a prova de que a federalização da disputa não ocorreu em Goiás.

Pior ainda foi o resultado para quem acreditava que ocorreria aqui fenômeno semelhante à Bahia, em que Lula alavancou o petismo. Com 6,9% de Wolmir Amado, o PT teve um dos piores desempenhos da sua história.

Do começo ao fim da disputa, Caiado liderou as pesquisas sem necessitar de 'garupa' dos candidatos presidenciais. O gestor venceu mais por atributos da administração realizada do que pelos erros da oposição - que foram vários.

Agora, diante do cenário nacional, torna-se maior nome do União Brasil, tendo em vista as eleições presidenciais de 2026. Um segundo mandato exitoso o colocará como maior alternativa centro-direita para as próximas eleições nacionais.

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