Política

A esperança está na família, afirma arcebispo de Goiânia

Redação DM

Publicado em 30 de dezembro de 2017 às 02:59 | Atualizado há 8 anos

Em artigo publicado no site da Arquidiocese de Goiânia, o arce­bispo dom Washington Cruz abor­dou sobre a família. “Se não fosse a minha fé em Deus, na Providên­cia Divina, eu diria que o futuro da humanidade está ameaçado. Já estamos convivendo com falta de água e cresce, em ritmo acelerado, a poluição do ar, dos rios e do mar. Crescem também os conflitos en­tre nações, a violência ganha cada vez mais adeptos, a vida já não vale nada”, diz, logo no início do texto.

O arcebispo afirma acreditar “que a esperança está na família”, pois “tudo começa nela e a colhei­ta do que se planta a ela retorna, levando problemas e alegrias. Ela é a base de formação do indivíduo para a vida em comunidade, a éti­ca, a solidariedade e tantos outros valores, mas essencialmente para o amor”.

“Uma família cristã educa para a dignidade e a paz, ensinando o mandamento ‘ame seu próximo como a si mesmo’ desde a tenra idade dos seus filhos”, analisa.

É claro, prosseguiu dom Washington, “que não existe famí­lia perfeita, assim como nada é per­feito neste mundo, mas se a vida no mundo está difícil, imaginem o que seria dele sem a família”.

“É verdade que seus membros recebem influência da sociedade desde que nascem e levam para dentro dela todas as contradições do mundo. E o mistério está aí. Mesmo assim, a família resiste e provoca grandes mudanças de vida e superações consideradas impos­síveis, por meio do amor”, ressalta.

O arcebispo ainda faz o se­guinte questionamento: “quem defenderá a família? Ser exem­plo de integridade para sua famí­lia, plantando para a chegada de bons frutos, com amorosidade, já é uma fórmula milenar de suces­so na construção da vida familiar”.

“Mas, pensando no contexto, defender a família é defender cada cidadão que a integra, em seus di­reitos de acesso ao alimento de cada dia e à moradia; ao trabalho; a uma real assistência na área da saúde; à educação integral, cultu­ra, segurança e ao lazer, entre ou­tros. Sem resolver essas questões básicas necessárias para uma vida digna, a família e o mundo estarão sempre ameaçados”, acrescenta.

Por fim, dom Washington Cruz considera o Ano do Laicato, que teve sua abertura realizada em 26 de no­vembro passado, “uma ocasião para toda Igreja no Brasil vivenciar inten­samente, por meio de orações, cele­brações e reflexões, além de motivar uma participação maior dos leigos na vida da Igreja e da sociedade”.

“O tema do Ano é ‘Cristãos lei­gos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino’, e o lema ‘Sal da terra e luz do mundo’. A Con­ferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) conclamou todas as dioceses do País a celebrarem o Ano do Laicato em 2018. O Regio­nal Centro-Oeste da CNBB cele­brará o Ano do Laicato e da Família, para cumprir o último dos com­promissos assumidos na Assem­bleia do Povo de Deus, em 2015, para vivência nos três anos seguin­tes: a primeira foi o Ano da Miseri­córdia (2016) e a segunda (2017), o Ano Vocacional Mariano”, conclui.

 

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