A expectativa de magistrados para nova gestão do TJGO

São grandes as expectativas dos magistrados com a nova administração do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, em razão do perfil conciliador e aberto de seu novo presidente, desembargador Gilberto Marques Filho. Para alguns, a característica de gestor moderno e humano já deu mostras importantes durante sua atuação como corregedor-geral da Justiça, cargo que deixou para assumir o comando do Judiciário goiano.

Gilberto Marques Filho presidirá o TJGO no biênio 2017-2019, junto à desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, empossada como vice-presidente. A Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Goiás (CGJGO) tem agora à frente o desembargador Walter Carlos Lemes.

Conhecido por ser democrático, sem deixar de ser assertivo, o desembargador Gilberto tem sobre si anseios quanto à estruturação das comarcas, principalmente na parte de pessoal, e da valorização de servidores e magistrados. “Esse diálogo, essa abertura que ele demonstra serão valiosos nesse sentido, pois ouvindo as demandas da comunidade, dos servidores e dos magistrados, ele certamente poderá desenvolver melhores estratégias”, afirmou o juiz da comarca de Morrinhos, Diego Custódio Borges, que parabenizou o novo presidente do TJGO pela escolha de “tantas mulheres” em cargos de chefia e por fornecer seu telefone pessoal a todos os magistrados que compareceram à posse coletiva dos diretores de Foro. “É uma atitude louvável. Consideramos o presidente como nosso chefe maior. Então, nós buscamos esta proximidade até para que possamos atendê-lo melhor”, afirmou.

ESCOLHA

Na magistratura desde 2007, Cristian Battaglia de Medeiros, juiz de Novo Gama, disse não ter dúvidas de que esta será uma gestão democrática. “Procuro seguir o exemplo dele”, contou o magistrado, que se inspira sempre nas decisões de Gilberto Marques Filho. “Ele é, por excelência, um homem pacificador, com muita coerência, sempre disposto a ouvir para tomar decisões corretas. Ele é querido e sabe ser conciliador e ser efetivo”, observou ele, para quem, enquanto corregedor-geral, Gilberto “já demonstrou a que veio”. “Creio que a escolha de muitos diretores de Foro foi baseada nesse perfil conciliador, porque isso é que dá resultado, tanto para a Justiça quanto para a sociedade”, afirmou.

Para o juiz Clauber Costa Abreu, da 15ª Vara Cível e Ambiental de Goiânia, a posse coletiva de todos os diretores de Foro das comarcas do Estado foi uma demonstração de aproximação do segundo grau, que sempre foi um desejo da classe.

O juiz Wander Soares Fonseca, diretor do Foro de Iporá, também falou sobre o estreitamento dessa relação com as comarcas do interior. “Há que se enaltecer esta iniciativa do desembargador Gilberto Marques, que já inicia esta administração demonstrando a boa vontade de fazer uma gestão participativa e próxima do jurisdicionado, dos magistrados, que muitas vezes estão em unidades muito longínquas da capital e isso é um ponto muito positivo”, afirmou.