Política

Agenor diz que PMDB precisa “vomitar” o PT

Redação DM

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 23:24 | Atualizado há 9 anos

   O vice-prefeito de Goiânia, Agenor Mariano (PMDB), atacou novamente o prefeito Paulo Garcia (PT). Ao discursar no congresso nacional promovido pelo PMDB, que aconteceu, ontem, em Brasília, Agenor disse que o petista é o prefeito mais impopular da história da Capital e que o PMDB precisa “vomitar” o PT para se livrar do “mal-estar” – ou da “dor de barriga”.

“Sou vice-prefeito de uma administração que sucede a outro prefeito, do PMDB, que por sua vez alcançou 82% de aprovação. Elegemos um prefeito do PT numa aliança imposta por Brasília, pelo projeto nacional. E hoje, a menos de um ano da eleição, o que temos é um índice de reprovação de 92%. É recorde atrás de recorde de impopularidade”, afirmou Agenor.

“Isso é igual quando você vai em um banquete e vê aquele tanto de comida. Você come demais e aquela comida começa a fazer mal. De repente, você descobre um ministério estomacal e toma, para ver se resolve. Escolhe uma estatal sonrisal, mas não adianta. Só resolve na hora que a gente vomitar este partido de dentro de nós. Enquanto isso, o povo vai ficar com esse mal-estar na barriga”, completou o vice-prefeito.

No momento em que Agenor torpedeava Paulo Garcia, a ex-deputada federal Iris de Araújo (PMDB) batia papo com o vice-presidente nacional do partido, senador Valdir Raupp (RO), e dava gargalhadas na mesa que coordenava o evento, organizado pelo centro de estudos do PMDB – a fundação Ulysses Guimarães.

Crise PT/PMDB

A aliança entre o prefeito Paulo Garcia (PT) e o vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB) se deteriorou. A gota d’água foram as duras críticas de Mariano contra o projeto da Prefeitura de Goiânia que, se aprovado pela Câmara de Goiânia, aumentará em até 25% o IPTU e ITU de 2016.

O vice-prefeito afirmou que a população não suporta mais um aumento no custo de vida. “Vivemos momento crítico. Considero inoportuno e falta de sensibilidade política aplicar a nova Planta de Valores de Goiânia, o melhor seria aplicar apenas a inflação”, diz o peemedebista.

Além de não concordar com o aumento, Agenor tentará convencer vereadores do PMDB a votarem contra a proposta. “O PMDB tem de ficar do lado do povo, que não quer e não suporta mais aumento de impostos. Sei da dificuldade financeira da Prefeitura, mas precisamos de secretários mais capacitados para as finanças municipais. Qualquer um pode aumentar impostos”, afirma o vice-prefeito. Agenor também crítica a redução da jornada dos servidores municipais para meio período. “Só vai aumentar a revolta dos contribuintes, que já reclamam dos serviços do município em período integral”, afirmou.

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