Política

Aliados avaliam que Bolsonaro toparia redução de penas com domiciliar

DM Redação

Publicado em 25 de setembro de 2025 às 18:06 | Atualizado há 9 minutos

Interlocutores de Jair Bolsonaro avaliam que o ex-presidente aceitaria um projeto de redução de penas desde que mantida a prisão domiciliar. Apesar do discurso público pela anistia ampla, aliados admitem reservadamente que a alternativa seria viável para evitar regime fechado.

O argumento central seria o quadro de saúde de Bolsonaro, que inclui crises de soluço constante, vômitos e possível quadro depressivo. Aliados afirmam que o ex-presidente “não aguentaria” uma prisão em regime fechado.

A articulação pela redução de penas é conduzida pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). O PL mantém publicamente a defesa da anistia, mas deputados avaliam ser cada vez mais improvável sua aprovação.

Caso aprovada a redução, Bolsonaro permaneceria em domiciliar até 2026, quando poderia pleitear indulto caso a direita vença as eleições. A defesa do ex-presidente já recorreu ao STF contra a condenação de 27 anos.

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

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