Política

Anápolis já tem 14 postulantes a prefeito

Redação DM

Publicado em 17 de junho de 2016 às 01:45 | Atualizado há 4 meses

Anápolis, terceiro maior colégio eleitoral e segunda cidade em desenvolvimento econômico do Estado, já tem 14 pré-candidatos à prefeitura nas eleições deste ano. Até 5 de agosto, prazo-limite para os partidos definirem as chapas para prefeito, vice-prefeito e vereador, a lista deverá ser drasticamente reduzida, em razão dos acordos políticos que implicam em desistências. Anápolis tem 241 mil 853 eleitores e 366 mil 491 habitantes. Poderá haver segundo turno nas eleições.

Nesta fase de pré-campanha, os dirigentes partidários intensificam as conversações em busca de apoio aos seus nomes para a disputa à prefeitura e, ao mesmo tempo, ampliar as coligações e alianças eleitorais. O fato de que alguns políticos se movimentam como postulantes ao cargo de prefeito não lhes assegura propriamente uma candidatura, o que ocorrerá apenas na convenção de seus respectivos partidos.

Anápolis é uma cidade com forte participação na política do Estado. Já teve dois governadores: Jonas Duarte e Henrique Santillo, além de presença expressiva no Senado (com o próprio Henrique Santillo), na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. Hoje, os anapolinos carecem de maior participação no cenário político, pois contam apenas com o deputado Alexandre Baldy na Câmara Federal e com o deputado Carlos Antônio na Assembleia Legislativa.

O historiador Juscelino Polonial, autor de livros sobre a política anapolina, considera normal o grande número de pré-candidaturas a prefeito neste momento. Ele não vê problemas no surgimento de muitos candidatos a prefeito da cidade. “Não vejo problemas nessa quantidade de candidatos. Esse é um processo normal dentro da política, principalmente quando o quadro partidário é composto por tantos partidos. Na verdade, tudo isso é especulação. No final, não teremos esse número todo. As composições ou coligações vão, com certeza, mudar e diminuir esse quadro”.

Eleicoes

Eleições

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PT 

O prefeito João Gomes (PT) vai disputar a reeleição em 2 de outubro. Ele assumiu o cargo em abril de 2014, já que era o vice-prefeito, com a renúncia de Antônio Gomide. Gomes, que é empresário, trabalha para reunir 13 partidos em sua coligação, cuja campanha será coordenada pelo deputado federal Rubens Otoni e pelo ex-prefeito Antônio Gomide.

PSDB

O deputado estadual Carlos Antônio (PSDB) prepara-se para disputar a prefeitura. Iniciou sua carreira política pelo PSDB, migrou para o PSC e para o Solidariedade e agora retorna ao ninho tucano.

Radialista, foi vereador e está no segundo mandato como deputado estadual. Terá como principal cabo eleitoral o governador Marconi Perillo.

PTN

Eleito pelo PSDB, o deputado federal Alexandre Baldy filiou-se ao PTN. Ele ainda não confirmou a pré-candidatura, mas deixa claro que sua decisão será tomada até 5 de agosto, data-limite para a realização de convenções partidárias.

Empresário, Baldy foi secretário estadual de Indústria e Comércio e faz oposição ao PT no Congresso Nacional e em Anápolis.

DEM

O ex-deputado federal e estadual Pedro Canedo trocou o PP pelo DEM e, com apoio do senador Ronaldo Caiado, presidente estadual da legenda, lançou-se pré-candidato a prefeito. Médico, Canedo já disputou duas vezes a prefeitura, sem sucesso. O democrata conversa com partidos para a construção de uma ampla aliança para concorrer este ano.

PMDB

O vereador e ex-presidente da Câmara Municipal Eli Rosa é pré-candidato do PMDB a prefeito, com apoio do deputado federal e presidente estadual da legenda, Daniel Vilela. O PMDB tem longa história em Anápolis, mas, nas últimas eleições majoritárias, não conseguiu votações significativas.

PSB

A convite da senadora Lúcia Vânia, o vereador Valdair de Jesus trocou o PTB pelo PSB e anuncia pré-candidatura à prefeitura. Valdair concorreu ao cargo em 2012, sem sucesso. Ele já foi deputado estadual.

PTB

O empresário Roberto Naves é pré-candidato a prefeito pelo PTB, com o apoio do deputado federal e presidente estadual do partido, Jovair Arantes. Naves deixou de ocupar uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal para entrar na disputa eleitoral em Anápolis.

PSDC

O empresário Ernani de Paula, que residia em São Paulo desde que foi afastado da prefeitura (em 2003), retornou para Anápolis, no final do ano passado, e se apresenta como pré-candidato a prefeito. Filiou-se ao Pros e depois ingressou no PSDC.

PV

O empresário e ex-deputado José de Lima já disputou três vezes a prefeitura, sem sucesso. Este ano será a sua quarta candidatura. Deixou o PDT e ingressou no PV.

PROS

O empresário Odilon Oliveira vai disputar a prefeitura pelo PROS. Ele busca respaldo de outras legendas e de segmentos organizados da sociedade.

PSC

O advogado Valeriano Abreu faz pré-campanha a prefeito pelo PSC. Ele foi secretário de Defesa do Consumidor na gestão de João Gomes.

PSD

O médico Olegário Vidal apresenta um projeto para a prefeitura, como pré-candidato. Conta com o respaldo do ex-deputado federal e atual secretário estadual de Cidades, Vilmar Rocha, e do deputado federal licenciado e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Thiago Peixoto.

Rede

O médico Geraldo Espíndola é a opção da Rede Sustentabilidade para a disputa à prefeitura de Anápolis. Ele é presidente da Associação Educativa Evangélica e chanceler do Centro Universitário de Anápolis (UniEvangélica). Ele é ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal.

PSOL

A psicóloga Carmem Caetano é a pré-candidata do PSOL à prefeitura de Anápolis..[/box]

 

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