Política

Antiga Agetop: servidores deixaram de receber R$ 3,2 mi em diárias

Redação DM

Publicado em 17 de fevereiro de 2022 às 14:25 | Atualizado há 3 anos


Fio Direto

Comparação
Quando se fala em gestão pública em Goiás, tem sido inevitável ouvir que a recuperação fiscal e financeira do Estado de Goiás, uma conquista do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), lembra muito a excelência de Iris Rezende na gestão da prefeitura de Goiânia. Em ambos os casos, o que se viu foi a superação de situações caóticas nas contas públicas. Iris e Caiado estiveram muito próximos nos últimos anos.

Comparação II
Iris assumiu a prefeitura de Goiânia com um rombo de quase R$ 1 bilhão, o que representava cerca de 20% da Receita Total do município e um déficit mensal de R$ 31 milhões. Quatro anos depois, deixou Goiânia com mais de R$ 1 bilhão no caixa e investimentos também perto de R$ 1 bilhão. Caiado assumiu com rombos na ordem de R$ 7 bilhões, coisa de 30% da Receita Total do Estado. Rompeu com a série histórica de déficits orçamentários e chega ao 4º ano com as contas equilibradas e investimentos previstos de cerca de R$ 3 bilhões.

Vergonha
Depois de protagonizar, literalmente, cenas circenses no plenário da Câmara Municipal de Goiânia, onde chegou a se vestir de palhaço e pedir para receber uma surra de cinto, o vereador Sargento Novandir (sem partido) deu outro vexame na Casa na última terça-feira (15/02). Dessa vez, o vereador atacou a imprensa e chegou a rasgar um exemplar do jornal O Popular. Segundo o edil, “a imprensa prejudica demais o estado de Goiás” (sic).

Motivo
Sargento Novandir teria se revoltado com matéria do O Popular sobre o número de mortes de suspeitos em confrontos com a polícia em Goiás. O vereador entendeu que a matéria seria uma crítica à atuação das forças policiais goianas. Diferente do que disse Novandir, a imprensa livre é o principal pilar do estado democrático.

Boatos
O secretário de Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles (PSD), pré-candidato a senador por Goiás, disse que são apenas boatos as notícias de que ele poderia desistir de concorrer à Câmara Alta nas eleições de outubro. Segundo Meirelles, sua decisão é irreversível e atribui a outros pré-candidatos a divulgação de tais notícias. “Estou seguindo normalmente, como planejado”, disse.

Perdendo forças
O discurso anticorrupção vai perdendo forças entre o eleitorado brasileiro. Diferente de 2018, o apelo da população hoje é muito mais por comida no prato, emprego e renda. Ademais, uma dúvida tem inquietado o povo: por que quando havia corrupção, como pregam, a gasolina, por exemplo, custava menos de R$ 4 o litro e agora, que, em tese, não tem corrupção, se paga quase R$ 7,50 no litro desse combustível? Pois é.

Veto ao nome de Iris é desgaste que Rogério Cruz poderia evitar

Já são muitas as pautas negativas enfrentadas pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e sua relação com a população não tem sido das melhores. É fato que um gestor tem que ter a coragem de enfrentar pautas difíceis, mas fugir de embates desnecessários é demonstração de coerência e sensatez. O veto do prefeito ao PL que homenageia o prefeito Iris Rezende, dando o seu nome à Avenida Castelo Branco, poderia ter sido evitado e seria um desgaste a menos para o republicano.

Tudo indica que o veto será derrubado na Câmara Municipal. Ontem, com apenas um voto contrário, do vereador Pedro Azulão Jr (PSB), a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do legislativo municipal aprovou a derrubada do veto de Rogério Cruz à mudança do nome da Avenida Castelo Branco para Avenida Iris Rezende Machado. A matéria segue agora para o plenário da Casa.



Linha cruzada

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) garantiu que o Estado vai avançar em assuntos de interesse da sociedade, como a realização de concursos públicos e a discussão da data-base, defasada desde 2016. “Já determinei que minha equipe convoque todos os presidentes dos sindicatos para discutirmos e mostrarmos o que é possível dentro dos critérios pré-estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal”, adiantou durante sessão na Alego que marcou o início do ano legislativo.



Segundo levantamentos feito pela atual gestão da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), o governo de Marconi Perillo (PSDB) teria deixado de pagar a servidores da antiga Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), antecessora da Goinfra, cerca de R$ 3,2 milhões em diárias para fiscais, engenheiros e técnicos da agência durante o ano de 2018, último ano do quarto mandato do tucano. De acordo com o Estatuto do Servidor Público de Goiás, todo aquele que, a serviço, afastar-se da sede de lotação em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as despesas com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme disposto em regulamento. A diária é concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando o Estado custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por ela. A Agetop era comandada, à época, pelo homem forte de Marconi Perillo, Jayme Rincón. De acordo com o presidente da Goinfra, Pedro Sales, a exemplo do que tem realizado desde que assumiu o Estado, o governador Ronaldo Caiado colocou a casa em ordem e vai fazer justiça, pagando o direito dos servidores. “Muitos servidores pagaram pra trabalhar no governo passado, mas isso agora será corrigido. O acordo com quem tem valores a receber já está definido, acompanhado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), e será quitado de forma parcelada neste ano”, explica.



Fio Direto

Comparação
Quando se fala em gestão pública em Goiás, tem sido inevitável ouvir que a recuperação fiscal e financeira do Estado de Goiás, uma conquista do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), lembra muito a excelência de Iris Rezende na gestão da prefeitura de Goiânia. Em ambos os casos, o que se viu foi a superação de situações caóticas nas contas públicas. Iris e Caiado estiveram muito próximos nos últimos anos.

Comparação II
Iris assumiu a prefeitura de Goiânia com um rombo de quase R$ 1 bilhão, o que representava cerca de 20% da Receita Total do município e um déficit mensal de R$ 31 milhões. Quatro anos depois, deixou Goiânia com mais de R$ 1 bilhão no caixa e investimentos também perto de R$ 1 bilhão. Caiado assumiu com rombos na ordem de R$ 7 bilhões, coisa de 30% da Receita Total do Estado. Rompeu com a série histórica de déficits orçamentários e chega ao 4º ano com as contas equilibradas e investimentos previstos de cerca de R$ 3 bilhões.

Vergonha
Depois de protagonizar, literalmente, cenas circenses no plenário da Câmara Municipal de Goiânia, onde chegou a se vestir de palhaço e pedir para receber uma surra de cinto, o vereador Sargento Novandir (sem partido) deu outro vexame na Casa na última terça-feira (15/02). Dessa vez, o vereador atacou a imprensa e chegou a rasgar um exemplar do jornal O Popular. Segundo o edil, “a imprensa prejudica demais o estado de Goiás” (sic).

Motivo
Sargento Novandir teria se revoltado com matéria do O Popular sobre o número de mortes de suspeitos em confrontos com a polícia em Goiás. O vereador entendeu que a matéria seria uma crítica à atuação das forças policiais goianas. Diferente do que disse Novandir, a imprensa livre é o principal pilar do estado democrático.

Boatos
O secretário de Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles (PSD), pré-candidato a senador por Goiás, disse que são apenas boatos as notícias de que ele poderia desistir de concorrer à Câmara Alta nas eleições de outubro. Segundo Meirelles, sua decisão é irreversível e atribui a outros pré-candidatos a divulgação de tais notícias. “Estou seguindo normalmente, como planejado”, disse.

Perdendo forças
O discurso anticorrupção vai perdendo forças entre o eleitorado brasileiro. Diferente de 2018, o apelo da população hoje é muito mais por comida no prato, emprego e renda. Ademais, uma dúvida tem inquietado o povo: por que quando havia corrupção, como pregam, a gasolina, por exemplo, custava menos de R$ 4 o litro e agora, que, em tese, não tem corrupção, se paga quase R$ 7,50 no litro desse combustível? Pois é.

Veto ao nome de Iris é desgaste que Rogério Cruz poderia evitar

Já são muitas as pautas negativas enfrentadas pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e sua relação com a população não tem sido das melhores. É fato que um gestor tem que ter a coragem de enfrentar pautas difíceis, mas fugir de embates desnecessários é demonstração de coerência e sensatez. O veto do prefeito ao PL que homenageia o prefeito Iris Rezende, dando o seu nome à Avenida Castelo Branco, poderia ter sido evitado e seria um desgaste a menos para o republicano.

Tudo indica que o veto será derrubado na Câmara Municipal. Ontem, com apenas um voto contrário, do vereador Pedro Azulão Jr (PSB), a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) do legislativo municipal aprovou a derrubada do veto de Rogério Cruz à mudança do nome da Avenida Castelo Branco para Avenida Iris Rezende Machado. A matéria segue agora para o plenário da Casa.



Linha cruzada

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) garantiu que o Estado vai avançar em assuntos de interesse da sociedade, como a realização de concursos públicos e a discussão da data-base, defasada desde 2016. “Já determinei que minha equipe convoque todos os presidentes dos sindicatos para discutirmos e mostrarmos o que é possível dentro dos critérios pré-estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal”, adiantou durante sessão na Alego que marcou o início do ano legislativo.


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