Política

Associação faz novos pedidos ao governo

Redação DM

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 16:21 | Atualizado há 8 meses

Presidente Helio de Sousa preside audiência pública com vítimas do Césio 137 (Foto: Divulgação)

O presidente da Associação dos Contaminados, Irradiados e Expostos ao Césio 137 (Aciec), João de Barros Magalhães defendeu alterações na lei estadual 14.326, de 2002, que versa sobre pensões, em audiência pública, realizada ontem, na Assembleia Legislativa. “Nos sentimos prejudicados por ela”, afirmou. O acidente radiativo ocorreu, em Goiânia, em 1987.

Na oportunidade, o dirigente listou as vítimas do acidente ocorrido em 1987. Em seguida foi feito um minuto de silêncio em respeito às vítimas.

Segundo o presidente da Associação, não há igualdade salarial em relação às pensões. Ele pediu a intermediação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Helio de Sousa (DEM) junto ao governador Marconi Perillo para o atendimento das reivindicações da categoria.

Para o presidente da Assembleia Legislativa, os ex-servidores do Crisa que foram responsáveis pela descontaminação dos rejeitos radioativos do acidente, são verdadeiros heróis ao arriscarem a própria vida, pagando um preço alto.  “Vocês, vítimas do césio 137, foram discriminados pelo próprio país. O acidente radioativo mais grave da história do Brasil passou e passa despercebido pelas autoridades e sociedade”, disse Helio de Sousa.

O presidente do Legislativo solicitou a elaboração de um documento, contendo as reivindicações, a ser entregue ao governador Marconi Perillo. Entre as reivindicações, estão: reconhecimento dos radioacidentados não contemplados com a pensão; proteção as famílias das vítimas e direito de pensão para os herdeiros das famílias envolvidas. “Temos a obrigação de sermos solidários e lutar pelos direitos justos que não foram atendidos”, salientou Helio de Sousa.

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