Política

Baldy pode assumir Ministério das Cidades indicado pelo PP

Redação DM

Publicado em 18 de novembro de 2017 às 05:02 | Atualizado há 7 anos

O deputado Alexandre Baldy (sem partido) é cotado para assu­mir a pasta de Cidades pelo Partido Progressista. Atualmente sem filia­ção partidária, PP e PMDB, partido do presidente Temer, tentam atrair o deputado para suas fileiras. O mi­nistério das Cidades ficou vago na segunda-feira (13), após o depu­tado tucano Bruno Araújo (PSDB­-PE) entregar sua carta de demissão.

Baldy perdeu a liderança do Po­demos, partido ao qual era filiado, após votar a favor de Temer na pri­meira denúncia contra o presidente, no início de agosto. Ele se desligou do partido na última sexta-feira (10).

Além do apoio ao peemedebis­ta, também conta a favor de Baldy o fato do goiano ser visto como um deputado discreto e com bom trân­sito entre os partidos aliados. Ele é um nome próximo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

De acordo com a Coluna do Estadão, Baldy avaliava se filiar ao PP ou ao PMDB. Contudo, ele deve oficializar a filiação ao PP ainda este mês. Ambos os par­tidos querem a pasta que era de Bruno Araújo. O PP é um dos par­tidos do Centrão que brigam por mais espaço na Esplanada.

REFORMA MINISTERIAL

A reforma ministerial, que era exigida pelos partidos do Centrão, virou mais um dos problemas nas mãos de Michel Temer, que ten­ta reorganizar sua base para tentar aprovar a reforma da Previdência.

Após o senador e líder do gover­no no Senado, Romero Jucá (PM­DB-RR), anunciar que Temer faria uma reforma ministerial “ampla”, trocando 17 dos 28 ministros até meados de dezembro, o gover­no teve de voltar atrás para acal­mar os ânimos dos aliados. Ago­ra, o discurso é que as trocas nos ministérios serão feitas “em fa­ses” até o prazo final para desin­compatibilização de candidatos para as eleições de 2018, em abril.

A batata quente da ideia da re­forma ampla também foi passada do ministro Moreira Franco (Se­cretaria-Geral) para o colega de Es­planada Aloysio Nunes (Relações Exteriores). Ele afirmou, em sua conta no Twitter, que a sugestão para que Temer fizesse uma refor­ma ministerial sem ministros-can­didatos partiu de Aloysio.

Outra possibilidade nas trocas nos ministérios, ainda que pontuais, é a vinculação da reforma ministe­rial à votação da reforma da Previ­dência, que seria usada como moe­da de troca. Para garantir que a base apoie as mudanças nas regras para aposentadoria e evitar “surpresas” no voto de aliados, Temer só quer entregar os cargos após os partidos entregarem o apoio à proposta por meio dos votos. (Com informações do site Congresso em Foco)


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