Cármen Lúcia assume protagonismo e pode definir destino de Bolsonaro
DM Redação
Publicado em 11 de setembro de 2025 às 13:43 | Atualizado há 2 horas
O voto do ministro Luiz Fux pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro na ação que investiga a “trama golpista” segue repercutindo dentro e fora do Supremo Tribunal Federal (STF). Nos bastidores, colegas avaliam que o magistrado expôs a Corte a ataques e até a possíveis sanções internacionais, ao minimizar as articulações golpistas como meras “bravatas”.
Agora, as atenções se voltam para o voto da ministra Cármen Lúcia, que acontece hoje, quinta-feira (11), às 14h. O posicionamento dela é aguardado com expectativa porque pode consolidar a maioria pela condenação ou ampliar a divisão no tribunal. O tema, inclusive, figura entre os mais buscados no Google Trends nesta manhã, refletindo o interesse popular pelo desfecho do julgamento.
Segundo relatos, ministros enxergam contradição entre a postura atual de Fux e posicionamentos que ele havia adotado em julgamentos relacionados aos atos de 8 de janeiro. A decisão pela absolvição surpreendeu colegas que esperavam seu alinhamento ao relator, Alexandre de Moraes, que votou pela condenação de Bolsonaro.
Para alguns magistrados, o voto de Fux deixou os demais expostos a críticas públicas e a novos ataques nas redes sociais, além de abrir margem para questionamentos externos sobre a firmeza da resposta institucional do Supremo contra ameaças à democracia.