Política

Codese defende investimento no turismo em Goiânia

Redação

Publicado em 19 de outubro de 2016 às 00:53 | Atualizado há 9 anos

Estruturar o órgão municipal de turismo, com aporte de recursos e planejamento, com foco em promoção e apoio a eventos qualificados para Goiânia. Essa é uma das propostas defendidas pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese), dentro do projeto “Goiânia 2033, o Centenário”, cujas metas estão reunidas em um documento em formato de livro, entregue aos candidatos à Prefeitura de Goiânia e disponibilizado na íntegra no site da entidade. Presidente da Câmara Técnica de Turismo de Negócios, Olavo de Castro, que também é vice-presidente do Goiânia Convention & Visitors Bureau (GCVB), defende que a área do turismo está abandonada na Capital, o que demanda a necessidade urgente de reestruturação. “É preciso melhorar os atrativos turísticos, que hoje estão largados, para fazer com que o visitante que vem a Goiânia tenha motivos para ficar mais tempo na cidade”, considera. A Câmara Técnica de Turismo de Negócios, formada por profissionais e empresários do ramo turístico, é uma das 11 câmaras que compõem o Codese. Por mais de um ano, os membros diagnosticaram e discutiram gargalos e soluções relacionados à área na Capital. Segundo Olavo, a gestão da pasta precisa ser compartilhada com o trade turístico, com foco na maior captação de eventos e o monitoramento de dados do turismo em Goiânia. “O fato de não termos ter esses dados reunidos acaba dificultando a captação de verbas e investimento no setor”, aponta. As medidas de médio e longo prazo apresentadas pela Câmara e reunidas no documento entregue pelo Codese aos candidatos devem começar a ser colocadas em prática a partir de 2017, quando um  novo gestor assumirá a Prefeitura de Goiânia. Esse compromisso foi acordado entre a entidade e os candidatos, ainda na primeira fase da campanha eleitoral. Em reunião com diversos membros do Codese, os candidatos assumiram o compromisso de adotar as propostas, estabelecidas após aprofundados estudos técnicos. “Defendemos uma legislação específica para a área, elaborada em parceria com o trade”, explica. Para Olavo de Castro, um dos gargalos que causam impacto negativo no desenvolvimento do turismo em Goiânia é a disponibilização de poucos voos comerciais. “Achamos que o Aeroporto de Goiânia é uma peça fundamental para esse desenvolvimento. É preciso melhorias no acesso, na infraestrutura, no suporte ao turista estrangeiro. Além disso, achamos que a concessão é a saída, pois os melhores aeroportos do Brasil são geridos pela iniciativa privada”, defende. Por outro lado, é necessário que o próprio goianiense valorize a cidade. “Muitos dizem que Goiânia não tem nada a oferecer”, lamenta. Entre as propostas defendidas pelo Codese, por meio da câmara específica, estão a implantação da Agetul (formato autarquia), contemplando melhor estrutura, pessoal capacitado e políticas claras para a gestão do turismo municipal; a reestruturação do Comtur, com gestão compartilhada entre poder público e trade; e a reativação do Fundo Municipal do Turismo, a partir de estudo elaborado pela Câmara Técnica de Turismo do Codese. “Entre outras coisas, vamos buscar um programa de ordenamento legal de incentivo ao turismo nos seus diversos segmentos: moda, saúde, esporte, religião, gastronomia e eventos”, finaliza.  

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