Política

Daniel Vilela defende independência do MDB

Redação

Publicado em 17 de outubro de 2018 às 00:57 | Atualizado há 7 anos

Na primeira reunião da Executiva do MDB goia­no desde o fim da eleição estadual, lideranças da sigla discu­tiram o posicionamento do partido com relação ao novo governo que toma posse a partir do próximo ano, as estratégias para as eleições mu­nicipais e avaliaram o trabalho de reoxigenação que vem sendo pro­movido desde 2012. Em entrevista após a reunião, o presidente da sigla, Daniel Vilela, que foi derrotado na eleição para o governo do Estado, disse que via o cenário futuro com otimismo e que esta eleição serviu para consolidar o processo de reno­vação que estava sendo conduzido, com o surgimento de novas lideran­ças regionais que vão se somar aos quadros mais experientes da sigla. “Chegamos à conclusão de que o partido conseguiu de alguma forma sair bem desse processo, se repagi­nou, apresentou um novo candida­to e teve uma campanha elogiada por todos os cantos do Estado. Foi uma campanha positiva e propo­sitiva. É claro que gostaríamos de ter vencido esse processo eleitoral, mas isso não acontecendo, serve também para o trabalho de forta­lecimento do MDB para eleições futuras”, afirmou Daniel. Ele citou diversas lideranças regionais que se destacaram pelo bom trabalho desempenhado, como Dante Vôlei (Itumbiara), Marcio Correa (Aná­polis), Dr. Lucas (Águas Lindas), Os­vandir Jr. (Nerópolis), dentre ou­tras, além daquelas já consolidadas, como prefeitos e ex-prefeitos.

Questionado sobre a relação do MDB com o futuro governo de Ro­naldo Caiado (DEM), Daniel dis­se que ainda é cedo para deliberar uma posição oficial, pois o gover­nador ainda nem tomou posse. Mas adiantou que vai defender uma pos­tura de independência da sigla, libe­rando prefeitos e deputados para terem a relação que acharem mais adequada com o governador eleito. “Eu, como candidato escolhido pe­los eleitores para estar na posição, assim estarei. É a minha posição pes­soal, não de presidente do partido. Os deputados que quiserem cons­truir uma relação com o governo te­rão liberdade para isso, os prefeitos da mesma forma. Mas também fa­larão em nome deles e dos manda­tos deles, não em nome do MDB.”

Contudo, o deputado defendeu que o novo governo tenha neste primeiro momento a tranquilidade para tomar as medidas que achar necessárias para resolver os proble­mas do Estado e que mesmo na con­dição de opositor, não vai apostar na política do quanto pior, melhor. “É legítimo e normal que o governo conte neste momento com a com­placência dos partidos que foram oposição a ele na eleição e tenha a complacência até mesmo da pró­pria sociedade com as medidas des­te início de gestão”, avaliou Daniel.

Perguntado sobre a questão dos dissidentes do MDB, como os pre­feitos que apoiaram a candidatu­ra de Caiado, Daniel disse que es­tes atos de infidelidade partidária são página virada e que não pre­tende fazer disto um cavalo de ba­talha. “Cada um já tomou sua po­sição nas eleições e espero que eles possam ter o apoio retribuí­do agora para desenvolverem bem seus mandatos. Eu não vou ficar remoendo quem apoiou ou não apoiou. Pelo contrário, vou valori­zar e enaltecer aqueles que estive­ram ao meu lado e estarei sempre à disposição deles em seus projetos”.

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