Política

Dia da Rotam agora é lei

Redação DM

Publicado em 24 de setembro de 2016 às 02:47 | Atualizado há 9 anos

Entrou ontem em vigor a lei municipal 9.910, sancionada pelo prefeito Paulo Garcia. A lei institui no calendário oficial do município de Goiânia o dia do Raio Rotam. O autor do projeto, que obteve aprovação unânime dos vereadores goianienses, é o parlamentar Antônio Uchôa, do PMN. O autor do projeto é militar reservista da Polícia Militar do Estado de Goiás, com a patente de primeiro-tenente.

Uchôa justifica sua propositura como uma forma de homenagear a Rotam, que tem como emblema a figura estilizada de um raio. A data comemorativa é o seis de junho de cada ano. Este dia foi escolhido por ser, também, o dia da invasão da Normandia pelas tropas inglesas e americanas, e que levou à expulsão dos nazistas que ocupavam a França e, em consequência, à derrocada do governo colaboracionista estabelecido na cidade de Vichi.

“Meu projeto é uma forma de reconhecimento público aos relevantes serviços prestados pela Rotam, aos que nela atuam”, disse.

A Rotam é uma tropa de elite. É um destacamento especial da PM especializado em pronta intervenção em casos que exigem combate mais duro à violência. Os rotanzeiros são treinados para entrar imediatamente em ação (daí o raio como emblema) e dar combate a criminosos de altíssima periculosidade. Recebem treinamento rigoroso e dispõem de armamento pesado, além de veículos especialmente preparados para dar agilidade às movimentações da tropa. Usam farda própria, de cor preta. Cobrem a cabeça com boina, ao invés de boné. Estão atualmente sob o comando do coronel PM Castilho.

Segundo Castilho, existe apenas uma Rotam em todo Estado de Goiás, contando com um contingente de pouco mais de 300 homens, que atuam em revezamento. É um efetivo pequeno, se considerado o tamanho da área, mas elogiado pela sociedade de um modo geral em razão da eficiência com que tem atuado.

De acordo com Uchôa, o simples fato de a Rotam existir já é um fator de segurança. “Aonde chegam os homens da Rotam, o respeito se impõe; os marginais temem os homens de negro porque sabem da valentia e combatividade deles. A Rotam exerce um forte poder dissuasivo e inibitório da delinquência”, afirma.

 

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