Política

Eduardo cai e França assume comando

Redação DM

Publicado em 3 de junho de 2017 às 02:05 | Atualizado há 8 anos

O Conselho Gestor Nacional, Comissão Executiva Nacional e dirigentes Estaduais do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) se reuniram na tarde de quarta-feira, dia 31, em Brasília, para esclarecer os fatos sobre o afastamento do ex-presidente nacional Eduardo Machado, e anunciar os próximos passos do PHS em todo o Brasil.

A reunião, que contou também com as presenças dos membros do Conselho de Ética, Conselho Fiscal, deputados federais, líder da bancada federal na Câmara e presidentes de 25 Estados brasileiros mais o Distrito Federal, foi comandada pelo novo presidente, Luiz França.

Segundo o vice-presidente do partido, Jorge Arturo, o ex-presidente foi afastado por vários motivos, entre eles por receber salário do partido cumulativamente com o de secretário no governo de Goiás. “Ele infringiu, assim, a resolução da Plenária Nacional de Foz de Iguaçu, de 2015, que exigiu que para recebimento de salário teria que ter dedicação exclusiva”, explicou. Ainda de acordo com Arturo, Eduardo Machado está sendo investigado pelo partido por outras representações. “Já estamos encerrando as apurações”.

Entre as novas medidas adotadas pelo partido, está a inscrição da nova diretoria perante a Justiça Eleitoral após a saída de Eduardo Machado.

“Não há golpe”

Sobre as declarações dadas pelo ex-presidente O Popular, de que está sofrendo golpe no partido, Jorge Arturo rebate. “Veja onde há golpe, se em uma Extraordinária reunimos 26 Estados e todos os dirigentes nacionais? O golpe quem quer dar é ele, confundindo o partido com uma empresa privada, de sua propriedade”.

Polícia

Pouco antes da reunião do Conselho Gestor Nacional do PHS, o tesoureiro do partido, Murilo Alves Oliveira, foi levado pela Polícia Militar do Distrito Federal, acusado de tentar roubar documentos da sede nacional do partido, supostamente a mando de Eduardo Machado, que já estava afastado da função.

Durante a ação da polícia distrital, o goiano Felipe Cortez, que não tinha cargo no partido, conseguiu evadir-se da sede, deixando o veículo em que estava com os documentos do partido retirados antes da chegada da polícia. “O que ocorreu de mais grave foi ontem (31) [prisão do tesoureiro e a fuga de Cortez]. A polícia e o Ministério Público foram acionados e vamos aguardar”, disse.

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