Política

Ex-ministro de Bolsonaro e senador Ciro Nogueira é citado em suposto esquema do PCC

Léo Carvalho

Publicado em 1 de setembro de 2025 às 12:02 | Atualizado há 1 hora

Senador e presidente nacional do Progressistas, nega envolvimento em suposto esquema de corrupção e solicita investigação imediata | Foto: Kebec Nogueira
Senador e presidente nacional do Progressistas, nega envolvimento em suposto esquema de corrupção e solicita investigação imediata | Foto: Kebec Nogueira

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do Progressistas, foi citado em suposto esquema de receber uma sacola com dinheiro vivo de líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), conhecidos como “Primo” e “Beto Louco”. A denúncia foi divulgada pelo portal ICL Notícias, com base em uma fonte anônima que afirmou ter presenciado a entrega no gabinete do parlamentar em Brasília, em agosto de 2024.

Segundo a testemunha, a sacola de papelão estava grampeada e continha cédulas de dinheiro. A fonte relatou que Beto Louco indicou que o montante seria destinado a Ciro Nogueira.

A Polícia Federal (PF) investiga o caso no âmbito da Operação Carbono Oculto, que apura fraudes bilionárias no setor de combustíveis. Os acusados estão foragidos desde a deflagração da operação.

Em ofício protocolado neste último domingo (31) ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ex-ministro de Bolsonaro negou qualquer elo com o PCC e solicitou a apuração imediata. No comunicado, Nogueira reafirmou que as acusações são infundadas e pediu à PF que verifique os registros de entrada no Senado, colocando à disposição seus sigilos telefônico, bancário e fiscal.

A Polícia Federal segue investigando o caso, enquanto os acusados permanecem foragidos.


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