Política

Fábio Sousa quer amplo debate sobre reformas

Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 02:00 | Atualizado há 8 anos

O deputado Fábio Sousa (PSDB) afirmou que o Congresso Nacional precisa adotar uma postura séria em relação às importantes reformas necessárias à nação. O tucano apontou uma série de distorções em áreas como a trabalhista e a previdenciária e elencou ainda problemas estruturantes que impedem o país de crescer, como aqueles relacionados à infraestrutura.

O tucano avalia que a maioria dos brasileiros entende a necessidade da reforma previdenciária, diante do deficit existente e do crescimento da expectativa de vida da população.  Ele destaca, porém, que a reforma deve resolver os problemas da Previdência, mas, ao mesmo tempo, atender os anseios dos que vão se aposentar no futuro e daqueles que já estão prestes a se aposentar para que ninguém perca direitos conquistados. Sousa defende o amplo debate com entidades representativas e com a sociedade.

O deputado afirma que, diante da crise, o Brasil é hoje um paciente que saiu do coma, mas continua na UTI e necessita de continuar o tratamento. Esse tratamento, segundo ele, passa necessariamente pelas reformas e uma delas é a trabalhista. “Precisamos de uma reforma trabalhista que gere emprego. Ao gerar emprego estaremos gerando renda e, em consequência, gerando dividendos, impostos, e movimentando a economia. A nossa legislação trabalhista é arcaica. O país precisa enfrentar mais esse problema para que o país se recupere economicamente”, aponta.

Na área tributária, o tucano também defende uma reforma que ajude o Brasil a arrecadar mais e melhor, onerando menos o trabalhador. Ele acredita que os que mais têm devem ser mais tributados e que todos devem ter acesso a serviços públicos dignos e de qualidade. Ou seja, os impostos precisam realmente voltar para o cidadão em forma de saúde, educação e segurança de qualidade.

Para que isso aconteça, o parlamentar alerta sobre a necessidade de se repensar a redistribuição da arrecadação entre os entes federados. Ele critica a concentração excessiva de recursos para o governo federal, enquanto estados e municípios têm que se contentar em dividir pouco mais de 25% de tudo o que é arrecadado.

“Não dá para a União continuar ficando com mais de 70% do que é arrecadado. É um absurdo, pois as pessoas moram é no município. Sem dizer que se fala muito hoje da segurança pública, mas os estados não têm recursos para a área”, diz Fábio Sousa

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