Iris não cede servidores, com ônus, à Câmara
Redação DM
Publicado em 4 de fevereiro de 2017 às 00:30 | Atualizado há 8 anos
Diante da dificuldade financeira vivida pelo município de Goiânia, o prefeito Iris Rezende (PMDB) negou, ontem, ceder 105 servidores efetivos da prefeitura, com ônus, à Câmara Municipal. Cada vereador teria direito a três servidores, o que totalizaria 105, já que são 35 a quantidade de parlamentares.
Iris Rezende recebeu, em seu gabinete, no 5º andar do Paço Municipal, 16 vereadores, de diversos partidos, integrantes da base de sustentação de seu governo na Câmara Municipal. O peemedebista disse que cederia os servidores, desde que fosse com ônus para o Legislativo, ou seja, que a Câmara venha a pagar os seus salários. O presidente da Câmara Municipal, Andrey Azeredo (PMDB) não participou do encontro. Já o ex-presidente Anselmo Pereira (PSDB) teve presente.
De acordo com um vereador presente à reunião, Iris Rezende reiterou que recebeu a prefeitura de Goiânia em “grave situação financeira” e que, depois de um mês, tem se esforçado para colocar a “casa em dia”.
Líder do prefeito
O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB) ainda não definiu quem será o lider do governo na Câmara Municipal. Diferente do que foi publicado pela imprensa, Clécio Alves não assumiu a liderança do prefeito na Câmara. Ele assumiu a liderança do PMDB no parlamento municipal. “O que comuniquei ontem na Câmara é que eu estava sendo reconduzido e assumindo a liderança do PMDB na câmara, líder do prefeito não sou eu, como disse a você ontem, será quem o prefeito escolher, nunca conversei sobre isso com o prefeito”, explicou o parlamentar.
Os nomes cogitados para o momento são: Clécio Alves e Welington Peixoto, ambos do PMDB e Paulinho Graus (PDT). Os três parlamentares adotam uma postura cautelosa, de que a escolha da liderança é do prefeito e não deles e que não têm trabalhado para alcançar esta função.
Pagamento
A secretaria de finanças da prefeitura de Goiânia informou que foi depositado, ontem, o pagamento do salário dos servidores municipais relativo ao mês de janeiro de 2017. Em um breve comunicado, o órgão confirmou a liberação da folha, antes do período legal, ou seja, o quinto dia útil.
O secretário de finanças, Oseias Pacheco, informou que a falta de recursos inviabilizou o pagamento da folha no último dia do mês, segundo a rotina que a administração vinha praticando para o funcionalismo.