Política

Lucas Calil quer criar frente parlamentar para defender o rio Araguaia

Diário da Manhã

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 00:43 | Atualizado há 8 anos

Em discurso no Pequeno Expediente, o deputado Lucas Calil (PSL) falou sobre as medidas que vem tomando, em seu mandato, em prol da preservação do Araguaia. Ele recolheu assinaturas de colegas parlamentares e apresentou requerimento com o objetivo de criar a Frente Parlamentar em Defesa do Rio Araguaia.

O parlamentar justificou que a criação da frente parlamentar é uma necessidade e uma demanda antiga do Estado. “Este é o maior patrimônio hídrico de Goiás e que vem sofrendo diversos processos de degradação por meio de irrigação de lavouras, desmatamentos para formação de pastagens, extração ilegal de areia, pesca predatória  e construções irregulares em área de preservação de vegetação ciliar. Já passou da hora da Assembleia se tornar uma defensora do rio Araguaia, fica aqui um pedido incisivo para que a Assembleia Legislativa se torne uma protagonista na preservação deste que é o maior patrimônio cultural e turístico do Estado de Goiás”, disse.

De acordo com o parlamentar, depois de apresentar o projeto de lei Cota Zero, que proíbe o transporte de pescado nas rodovias goianas, ele apresentou outra proposta que cria o Fundo de Preservação da Fauna Aquática do Rio. Os recursos serão oriundos das taxas de Licença de Pesca Estadual. “Precisamos divulgar esta licença porque os pescadores, geralmente, preferem tirar a Licença de Pesca Federal. Desta forma teremos recursos para investir no Fundo”, explicou.

Ele acrescentou que seu mandato está pautado na preservação do rio Araguaia e que está criando, ainda, a Frente Parlamentar de defesa deste patrimônio dos goianos. “Ouvimos previsões alarmantes de que o nosso Araguaia aguenta no máximo 50 anos, pois a cada ano a seca aumenta e os peixes vão acabando. Se não fizermos uma soma de esforços com a Delegacia do Meio Ambiente, nossos netos poderão não ter a oportunidade de desfrutar do rio”, arrematou.

A extração de água de forma ilegal é o maior problema que afeta o rio, segundo o deputado. Ele salienta que a frente também poderá atuar na defesa de outros mananciais. Para entrar em vigor, a frente parlamentar precisa ser aprovada em duas votações no plenário da Assembleia.

 


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