Lula tem a maior aprovação, 41%, rejeição a Bolsonaro sobe e vai a 60%
Diário da Manhã
Publicado em 23 de março de 2018 às 02:26 | Atualizado há 7 anos
A desaprovação ao deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) subiu dois pontos percentuais em relação a fevereiro e ficou em 60 a aprovação se manteve em 24%. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é presidenciável com maior taxa de aprovação (41%). É o que mostra a segunda rodada da pesquisa Barômetro Político do Instituto Ipsos publicada ontem pelo Estadão (jornal O Estado de São Paulo). O levantamento mostra que a desaprovação do petista é de 57%, o que revela que não houve alterações significativas no quadro do petista desde fevereiro. A ex-ministra Marina Silva (Rede) tem 30% de aprovação e 59% de desaprovação.
A pesquisa mostra que a popularidade do presidente Michel Temer não melhorou após a decretação da intervenção militar no Rio de Janeiro, em 16 de fevereiro. É o que constata a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos de março, feita duas semanas após o anúncio da medida.O levantamento indica que a desaprovação a Temer oscilou de 93% para 94%, e que a aprovação se manteve em 4%. Os dados foram coletados antes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ), no dia 14
Entre os membros do Judiciário, a taxa de reprovação é alta. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, tem 80% de reprovação e 18% de aprovação. A presidente do STF, Cármen Lúcia, o juiz Sérgio Moro e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge têm 47% de reprovação cada um. A menor rejeição é do ex-ministro Joaquim Barbosa, que tem 42%. O presidente Michel Temer (MDB-SP) é o político mais rejeitado com 94%. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) atinge 78% de rejeição e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), vai a 69% de reprovação. O ex-presidente Fernando Collor contabiliza 86% de rejeição.
Entre os demais presidenciáveis, Ciro Gomes (PDT) tem 66% de rejeição e 18% de aprovação, José Serra (PSDB) é rejeitado por 72% e aprovado por 20%, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin varia de 66% a 22%, a deputada estadual Manuela D´Avila (PC do B-RS) oscila entre 54% e 3%, o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ) recebe 72% (rejeição) e 24% (aprovação), o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) varia de 62% a 18%, enquanto o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) tem índices entre 66% e 7%.
De acordo com o diretor do Ipsos, Danilo Cersosimo, a pesquisa Ipsos não é de intenção de voto. Os pesquisadores leem alguns nomes e pedem ao entrevistado para dizer se aprova ou não a maneira como eles atuam no País. O Ipsos ouviu 1.200 pessoas em 72 municípios, entre 1º e 13 de março. A margem de erro é de três pontos porcentuais. A pesquisa, que avalia mensalmente a imagem de personalidades do mundo político e Judiciário, constatou que, em março, a maioria dos nomes listados permaneceu com suas taxas estáveis ou com oscilação dentro da margem de erro. “A Nação está em compasso de espera enquanto assiste atônita ao caos da segurança pública e da falência do Estado”, resumiu em entrevista ao Estadão. (Com informações do Jornal O Estado de São Paulo).